Escrevia há dias o meu amigo Zé, que, afinal, tudo estava a atingir a normalidade na nossa vida colectiva. Entre alguns considerandos, de inegável realidade, um me terá chamado a atenção, não só pela sua gravidade, mas pela atenção que os media lhe têm dedicado. Estamos a falar, é claro, nos acontecimentos recentes surgidos em França, sobretudo à volta de Paris (mas não só, infelizmente).
Não é minha intenção abordar aqui e agora as várias questões que, incessantemente, têm vindo a ser dissecadas nas diversas opiniões públicas, nacionais e internacionais. Muito se tem já falado de violência, xenofobia, racismo, intolerância. E também de exclusão, inclusão, integração, até. E ainda de delinquência, traficância, crime. E terrorismo, sobretudo. E, já agora, porque também se tem vindo a abordar, as questões do diálogo de civilizações, das relações entre religiões (ou entre Igrejas, para usar outra linguagem). Afinal, se calhar, o mundo ocidental versus o mundo oriental. Ou até, para ser politicamente correcto, o diálogo Norte - Sul.
Aqui e agora, como dizia no comentário que lá coloquei, apenas quero referir que, se calhar, valia a pena pensar também em como o mundo dito Ocidental, parece que o do Norte, enfim, o mundo desenvolvido, se esqueceu de um pequeno pormenor: o de que era também importante o desenvolvimento dos outros países, os do dito terceiro mundo.
Ou não? E aí é que a porca torce o rabo.
Haveremos de voltar ao tema.
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