sábado, junho 30, 2007

Dois anos

No final de Junho de 2005, quando iniciei este Tempo de Viagem, escrevi isto.

Hoje, passados dois anos, apetece-me dizer:

Aqui estou, de novo.
Espero, para continuar.

E, cansado deste re-começo, até já.

Dúvidas subversivas (XIII)

Será que só ele é que poderá usar a “res publica” para fazer política?

Pensamentos subversivos (XXVII)

Esta é que é uma campeã

Imagem daqui

Vanessa Fernandes é tetracampeã europeia
A portuguesa Vanessa Fernandes arrecadou este sábado, pela quarta vez consecutiva, o título europeu de triatlo, ao vencer a prova para elites femininas integradas nos campeonatos a decorrer em Copenhaga (Dinamarca).
A Bola, 30.06.2007

"Meditabundando"

É Preciso Restaurar o Homem
A minha civilização repousa sobre o culto do Homem através dos indivíduos. Teve o desígnio, durante séculos, de mostrar o Homem, assim como ensinou a distinguir uma catedral através das pedras. Pregou esse Homem que dominava o indivíduo... Porque o Homem da minha civilização não se define através dos homens. São os homens que se definem através dele. Há nele, como em todo o Ser, qualquer coisa que os materiais que o compõem não explicam. Uma catedral é uma coisa muito diferente de uma soma de pedras. É geometria e arquitectura. Não são as pedras que a definem, é ela que enriquece as pedras com o seu próprio significado. Essas pedras ficam enobrecidas por serem pedras de uma catedral. As pedras mais diversas servem a sua unidade. A catedral as absorve, até às gárgulas mais horrendas, no seu cântico. Mas, pouco a pouco, esqueci a minha verdade. Julguei que o Homem resumia os homens, tal como a Pedra resume as pedras. Confundi catedral e soma de pedras, e, pouco a pouco, a herança desvaneceu-se. É preciso restaurar o Homem. Ele é a essência da minha cultura. Ele é a chave da minha Comunidade. Ele é o princípio da minha vitória.
Antoine de Saint-Exupéry, in 'Piloto de Guerra'

Citação daqui

sexta-feira, junho 29, 2007

Ainda há mulheres com “eles” no sítio

Mika Brzezinski, jornalista do canal americano MSNBC, recusou-se ontem a ler uma notícia sobre a socialite Paris Hilton. A jornalista pegou num isqueiro para queimar o papel com a notícia, mas foi impedida pelos colegas.
Mika Acabou por rasgá-lo, enquanto refilava: “Odeio esta história e acho que não devia ser destaque”.
Expresso, 29.06.2007

Ver as imagens aqui.

Os deuses, às vezes…

«Um dia, Deus nosso Senhor vai levar Fidel Castro embora», disse Bush em resposta a uma pergunta, depois de um discurso na Escola de Guerra Naval.
Sol, 29.06.2007

George W. Bush tem destas coisas. Quando abre a boca, mais valia que apenas entrasse mosca. É que às vezes as respostas vêm imediatas e na medida certa. E merecidas, diga-se.

«Agora entendo porque sobrevivi aos planos de Bush e de outros presidentes de me assassinar: Deus nosso Senhor protegeu-me», disse Fidel, um ateu convicto, em declarações enviados à imprensa estrangeira em Cuba.
Sol, 29.06.2007

A ir por aí, começa a ser preocupante

Cá por mim, não sei o que se está a passar lá por cima.

Primeiro, foi o professor da DREN, que levou com um processo por ter dito umas coisas.
Agora, é uma directora de um centro de saúde que foi demitida por causa de um cartaz.

Por este caminho, quer-me cá parecer que isto tudo ainda vai dar um grande regabofe. E depois admiram-se…

quinta-feira, junho 28, 2007

Outros olhares

Aldemir Martins
Paisagem
acrílico sobre tela, 1984
Imagem
daqui

É pá, se é ele que o diz…

“(…) mas estou surpreendido porque algumas das pessoas que me criticaram há quatro anos agora foram ainda mais longe. São ex-marxistas mais neoliberais do que os neoliberais.”
Bagão Félix (ex-ministro do Trabalho do Governo de Durão Barroso),
Sobre o “Relatório de Progresso da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais”, apresentado por Vieira da Silva, Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.
Correio da Manhã, 28.06.2007

O princípio das coisas

O princípio das coisas
Foi coisa que sempre me fascinou
Aliás, o fascínio por tudo o que nos abarca
Foi sempre mote para os avanços e os recuos
Da nossa história que nem sempre assumimos comum

O princípio das coisas
Foi coisa que sempre me encantou
Aliás, o encanto por tudo o que nos envolve
Foi sempre alma para as alegrias e as tristezas
Da nossa existência que nem sempre desejámos comum

O princípio das coisas
É coisa que continua a questionar-me
Aliás, de questão em questão vou descobrindo
A nossa natureza humana
Que um dia havemos de sentir
Apenas

quarta-feira, junho 27, 2007

"Meditabundando"

"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguer, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht
Citação daqui

terça-feira, junho 26, 2007

“Um homem vestido de preto da sola dos sapatos até à gola, com um pin vermelho em forma de coração”

«Parece aquela velha anedota: era um homem tão conhecido, tão conhecido, tão conhecido, que um dia foi ao Vaticano e as pessoas perguntavam: "Quem é aquele senhor de branco ao lado do Joe Berardo?"»
João Miguel Tavares, “JOE NO CCB, JOE NA PT, JOE NO BCP, JOE NO BENFICA. UAU, JOE”
Diário de Notícias, 26.06.2007

Dúvidas subversivas (XII)

segunda-feira, junho 25, 2007

Outros olhares

Botero
The beach
2002, oil on canvas
Imagem
daqui

Citação do dia

As Pequenas Injustiças
Não me conformo com as pequenas injustiças. Aceito as grandes, porque são inevitáveis, como as catástrofes, e atestam a impotência dos deuses.
Aquela criança, descalça, apenas precisava de uns sapatos. Se tivesse nascido sem pés, não era tão grande a minha revolta.
António Arnaut, in "As Noites Afluentes"

domingo, junho 24, 2007

sábado, junho 23, 2007

Ele lá saberá porquê

«O primeiro-ministro deu ordens a Correia de Campos para que o estudo sobre a sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não fosse divulgado nem posto em discussão pública.»
Sol, 23.06.2007

Coisas do amigo "Manel"

Ultimamente, até nem tenho estado nada de acordo com ele. Cá por coisas. Mas nisto, creio bem que ele terá toda a razão.

sexta-feira, junho 22, 2007

Vá lá que o bom senso, por vezes, ainda se vai manifestando

«A Assembleia da República aprovou ontem, por unanimidade, uma proposta que recomenda ao Governo que recupere as casas dos bairros dos Lóios e Amendoeiras, em Marvila, Lisboa, que tinham sido transmitidas para a gestão da Fundação D. Pedro IV.»
Diário de Notícias, 22.06.2007

Nããããããããããããã........

Comerciantes dizem que Bragaparques foi «altamente beneficiada» com permuta
Sol, 22.06.2007

Pensamentos subversivos (XXVI)

Se tudo isto não fosse demasiado sério, até julgaria que estava a assistir a um programa humorístico.

E cá nesta terra lá vamos continuando cantando e rindo…

quinta-feira, junho 21, 2007

Há dias assim

Há dias assim. Acordamos bem e sem dificuldade nos levantamos. O sono soube-nos a descanso e os sentidos abrem-se às novidades do dia com a frescura das manhãs.

Há dias assim. Saímos de casa com a boa disposição a bailar à nossa frente e deixamos que os primeiros raios solares se manifestem nos nossos olhos.

Há dias assim. Damos por nós, tranquilos e satisfeitos, a caminho do emprego, com a certeza de que ainda havemos um dia de não chegar, mas afinal, apenas encontrar.

Há dias assim. Em que, ao chegar ao destino, apenas nos apetece regressar.

quarta-feira, junho 20, 2007

Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover (*)

«Quem é mais pobre paga cada vez mais pela generalidade dos serviços de saúde do Estado. Essa tendência está demonstrada num relatório realizado há quatro meses por um grupo de trabalho nomeado pelo Governo para estudar soluções para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS). As taxas moderadoras pouco ou nada adiantam, representando 0,77% da despesa total de saúde. Por outro lado, especialidades como Estomatologia, Ginecologia, Oftalmologia ou Cardiologia têm vindo a desaparecer do SNS em benefício dos privados.»
Jornal de Notícias, 20.06.2007


(*) Constituição da República Portuguesa, Artº 64º, nº 1
(Pode consultar o texto da Constituição da República Portuguesa,
aqui)

Dia Mundial dos Refugiados

Imagem daqui

terça-feira, junho 19, 2007

Momentos íntimos (VI)

É preciso olhar o caminho
E não ficar retido na partida
Mesmo que à nossa frente
O escuro seja o ar que respiramos

O passo a dar é ousar o depois
E o rumo a aventura que se assume

segunda-feira, junho 18, 2007

Outros olhares

Combas, Robert
Sin título
Acrílico, 1996
Imagem daqui

sábado, junho 16, 2007

Parábola do Zé e do Lucas

O Zé era um dos jovens mais requisitados da aldeia. E mais bem vistos por toda a gente. O que não era, porventura, de admirar, já que descendia de uma das famílias mais importantes e mais poderosas da região.

Toda a sua vida tinha sido conduzida com a segurança de quem sabe que as coisas são o que são, e que o mundo apenas olha para o que se pode e tem. Mas também que nunca se deveria esquecer que os preceitos e as leis (sobretudo as que existiam para se perpetuar o poder instituído) eram para se cumprir à risca.

E o Zé lá foi crescendo, aprendendo a ser um exemplo para todos. Mesmo que, por vezes, na intimidade da sua casa, os exemplos se ficassem apenas e tão-somente por exemplos. Mas que cumpria todas as letras dos compêndios que estudava e seguia, lá isso não se podia negar. Era, na verdade, um exemplo a seguir, segundo o seu mestre-escola.

Em tardes amenas e alegres, também o Zé se juntava aos outros jovens, em brincadeiras animadas e ruidosas. Mas sempre sem deixar de assumir a sua pose de menino bem comportado.

Lá na aldeia, numa casa meio acabada e já bem velha que se escondia ao fundo do casario, vivia o Lucas, um jovem mirrado pela secura do tempo e da boca. E da vida, diziam alguns.

Fugia amiúde de casa, em função das tareias com que era mimado, sobretudo pelo pai. A mãe, vivendo antecipadamente o deserto de carinhos e afagos, nem o marido lhe servia já de consolo. Seca de receber, acabara igualmente seca de dar. Desconfiados de tudo e de todos, apenas sabiam transmitir ao filho, que se calhar nem quiseram, a desconfiança com que olhavam a vida à sua volta.

Um certo dia, o Lucas tinha sido apanhado a roubar uma maçã, da cesta que a D. Ana tinha na sua venda. Coisa vil, segundo os compêndios da casa do Zé. E era, bem vistas as coisas.

Ao fugir da dona da venda, o Lucas esgueirou-se por entre os canaviais que acompanhavam o pequeno ribeiro da aldeia. Ao tornear, no centro do canavial, um grupo de canas mais afoitas, uma bem aguçada foi espetar-se-lhe no olho direito, ali ficando vermelha de sangue. Cambaleante, dorido e cego, acabou por cair já fora do canavial, ali mesmo ao lado do caminho que acompanhava o ribeiro.

Zé foi dos primeiros a chegar, ainda ofegante e depois do alarido todo que se tinha ouvido aquando do roubo e da fuga.

Quando o quiseram levar à pressa a casa do Senhor Fernandes, o enfermeiro não encartado da aldeia, foi a voz do Zé que se fez ouvir, indignada e bem sonora:

- Alto lá! Daqui ninguém sai até que se chame a autoridade. Foi cometido um crime. É preciso que seja feita justiça.

E só se calou quando, passadas que foram mais de duas horas de muito choro e dor, já depois de ser lavrado o auto, pelo Guarda Simão, lá puderam levar o infeliz criminoso até à sala do esforçado enfermeiro. Acompanhado, é bem de ver, e como não podia deixar de ser, pela escolta da autoridade. Depois de o ver, de limpar a zona ferida e sem remédio, deixando cair os ombros com ar de resignada comiseração, disse:

- Nada mais posso fazer. Levem-no ao hospital, muito embora não acredite que não venha a ficar cego daquela vista. Se o tivessem trazido logo, ainda se podia ter salvo a visão. Agora…

À noite, quando chegou ao quarto para se deitar, como era habitual, o Zé ajoelhou aos pés da cama e elevou aos céus a sua oração:

- Graças Vos dou, Meu Deus, porque não sou como os outros: ladrões, miseráveis, pedintes, injustos e mentirosos; nem como o tipo que foi hoje preso por ter roubado a D. Ana.

E, nessa noite, adormeceu feliz e tranquilo.

sexta-feira, junho 15, 2007

E não é que dei por mim a pensar que parece mais cristã a atitude da Amnistia Internacional?

«Amnistia garante não ser favorável à prática do aborto
A Amnistia Internacional (AI) divulgou ontem um comunicado negando ser partidária da prática do aborto, mas mantendo que é direito das mulheres "não serem submetidas a ameaças, à força ou à coerção quando pretendem exercer o seu direito em matéria de sexualidade e de reprodução". Todavia, a organização "deseja manter silêncio sobre os fundamentos do aborto", lê-se no documento difundido em Londres, que cita a secretaria-geral adjunta da AI, Kate Gilmore. A tomada de posição daquela organização surge um dia depois do Vaticano ter apelado aos católicos para suspenderem qualquer apoio e contribuição financeiros à AI, em protesto pela posição desta sobre o aborto. O conselho pontifical Justiça e Paz anunciou também "a suspensão das contribuições financeiras" da Igreja à AI. Sobre este ponto, a ONG esclarece "nunca ter aceitado fundos do Vaticano" nem de "outro Estado".
Para a AI, o essencial "é que o exercício dos direitos das mulheres não esteja submetido a medos, ameaças e pressões quando aquelas têm de gerir as consequências de uma violação ou de um sério ataque aos direitos do Homem", lê-se ainda no comunicado.»

Diário de Notícias, 15.06.2007

Desabafos [em dia de nuvens]

- Já viram como trataram disto tudo?

Desabafos de colega que acabara de sentir na pele que obras em espaços que ocupamos, ou se fazem “connosco” ou se fazem “apesar de nós”. Com os custos do nosso bem-estar, é evidente. E podendo ser de outra maneira, bem entendido.

É bem verdade, as coisas, ou são bem feitas, ou não. E quando digo “bem feitas”, quero dizer, naturalmente, bem pensadas, bem realizadas. Bem pensadas, sobretudo.

Nos tempos que correm, a mim, cada vez mais me vai parecendo que, se calhar, afinal somos tão-somente o que somos, porque as “cabeças” que temos também são o que são. E ponto final.

Afinal, nos tempos que correm, se calhar (ou não), o que faz falta é gente que pense.

Mas, terá sido [ESTE] o Programa que eu votei?

«o Governo está a cumprir o seu Programa de Saúde»
António Correia de Campos, Ministro da Saúde
Assembleia da República, Interpelação ao Governo sobre as políticas de saúde
Sol, 15.06.2007

Dúvidas subversivas (XI)

Não querem lá ver que é dos efeitos de se viver no “deserto”?

Pensamentos subversivos (XXV)

O que faz falta é adormecer a malta

quinta-feira, junho 14, 2007

É como o tempo de hoje: Nuvens sobre as nossas cabeças

“A Frente Sindical da Administração Pública (FESAP, afecta à UGT) chegou hoje a acordo com o governo sobre a revisão do sistema de vínculos, carreiras e remunerações.”
Sol, 14.06.2007

Eu não diria melhor

“Nestas excepcionais circunstâncias, quais deveriam ser os critérios de selecção do (da) presidente da Câmara de Lisboa? Como eleitora e empenhada cidadã alfacinha sugiro estes: ter estatuto próprio; capacidade de liderança, saber pensar e saber concretizar; gostar do presente e ter saudades do futuro; sentir apetência para grandes coisas mas igual empenhamento na melhoria do quotidiano das pessoas.”
Maria José Nogueira Pinto
Diário de Notícias, 14.06.2007

Pensamentos subversivos (XXIV)

dura, parece ser a Mulher. Mas quer-me cá parecer a mim que também dever ser bastante dura em “bom-senso”. E quando assim é…

quarta-feira, junho 13, 2007

Santo António [de Lisboa]

Santo António e o Menino
Museu Militar do Buçaco, Buçaco, Portugal
Imagem daqui

Enche-se a Avenida de gente
Que a marcha já espreita
É assim que o povo que se sente
É Santo António que se enfeita

terça-feira, junho 12, 2007

Parabéns Zé

Imagem daqui
Nesta data, em 1875, a figura do Zé Povinho, criada por Rafael Bordalo Pinheiro, aparecia pela primeira vez na revista Lanterna Mágica.

Dúvidas subversivas (X)

Ao olhar para isto tudo, até dá vontade de perguntar porque é que, afinal de contas, se derrubou o ditador.

segunda-feira, junho 11, 2007

Hábitos de rico e a arte de furtar

«Há muitos milénios os bandoleiros da estrada viviam de saquear mercadores. Quando os nobres legalizavam a prática, através de taxas e portagens, a capa de legitimidade mantinha a rapina. Hoje as leis de protecção dos cidadãos constituem em muitos casos uma forma serena de pilhagem equivalente aos velhos assaltos. Já no século XVII o clássico português A Arte de Furtar ensinava que: "os maiores ladrões são os que têm por ofício livrar-nos de outros ladrões" (c. IV).»
João César das Neves
Diário de Notícias, 11.06.2007

Outras leituras

1 Caramba, não custava nada pedir desculpa pelo que disse. Mesmo se sem intenção (embora, como dizia o meu avô, só se sente quem é filho de boa gente). Um pouco de humildade e bom senso não fazem mal a ninguém.

2
Neste caso, segundo parece, houve excesso de zelo. Em todos os outros parece haver défice

3
Eu não disse? Quando esta Senhora abre a boca…

domingo, junho 10, 2007

Outros olhares

Vasco Fernandes, 1853-1932
Pentecostes
c. 1534-1535, óleo sobre madeira
Sacristia da Igreja de Santa Cruz, Coimbra, Portugal
Imagem daqui

sábado, junho 09, 2007

Dúvidas subversivas (IX)

Mas ela sabe [pelo menos agora] com quem se meteu?

Quer-me cá parecer que esta Senhora, é daquelas pessoas que em cada “abertura de boca”, em cada gesto, em cada momento em que se dá “ares da sua graça”, das duas uma: ou entra “mosca” ou sai mesmo asneira…

Pensamentos subversivos (XXIII)

sexta-feira, junho 08, 2007

[Esses malfadados] Partidos

Muitas vezes (por muitas razões, porque me apetece, até) não estou de acordo com Daniel Oliveira [Arrastão]. O que não quer dizer que não seja seu leitor assíduo. Nos media e na blogosfera. (Caramba, o homem até escreve bem…)

Mas
aqui, ele até tem razão. Pelo menos no que diz respeito aos partidos políticos (o resto são outras contas) e à nova saga que por aí vai grassando, os “independentes” (entre aspas, de propósito).

Aconselha-se a leitura.

Citação do dia

Nós não somos a última geração na terra.
Monge Tibetano
Fonte:
aqui
.

quarta-feira, junho 06, 2007

Outros [e bem diferentes] olhares




Estados d’Alma

Como diz o meu amigo Paulo, normalmente o meu primeiro instinto é o que se aproxima e adequa mais com a realidade.

Apesar de tudo, a vida continua a sorrir-me.

terça-feira, junho 05, 2007

Leituras obrigatórias

Às vezes ele há coisas que nos fazem pensar. Vale [bem] a pena ler:

1. João Miguel Tavares, no Diário de Notícias (05.06.2007),
Será que a dor dos McCann merece tratamento VIP?

2. Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias (05.06.2007),
O medo da luta volta a atacar

Apenas um tempo no nosso tempo

Há um tempo no nosso tempo
Que muitas vezes apenas adivinhamos
E que muitas outras vezes
Apenas não sabemos

É o tempo das nossas esperas
Das nossas paragens
Das nossas insónias
Das nossas dúvidas
Das nossas angústias

É o tempo das nossas vozes
Das nossas palavras
Dos nossos gestos
Dos nossos olhares
Dos nossos sons
Do nosso silêncio

Tempo com tempo
E tempo sem tempo

Tempo aberto
E tempo encerrado

Apenas um tempo no nosso tempo

segunda-feira, junho 04, 2007