segunda-feira, março 31, 2008

“E ninguém se indigna?”

Dez mil milhões de dólares. Era este o montante que, no final de 2006, alguns portugueses tinham aplicados em paraísos fiscais. As seguradoras investiram 9,5 mil milhões e os bancos 4,1 mil milhões. Finalmente, o Estado, através de diversas entidades públicas, também fez aplicações de 235 milhões de dólares. (…)
Ora se esse dinheiro tivesse sido aplicado em Portugal, os cofres do Estado receberiam no mínimo um quinto daquele valor. Por isso, parece-me que é mais do que legítimo perguntar se ninguém se indigna com esta situação. É que esta é a prova provada de que a crise, quando chega, não é para todos. E que as "off-shores" são uma forma de promover a desigualdade entre cidadãos do mesmo país, sempre em favor dos mais ricos.
Nicolau Santos
Expresso, 31.03.2008

domingo, março 30, 2008

Outros olhares

Álvaro Apocalypse
Pescador ao luar
acrílica sobre papel
Imagem
daqui

sábado, março 29, 2008

Sem comentários [a sério, mesmo]

Se calhar, até nem deixa de ter alguma razão

O poder político enfraqueceu o poder dos professores perante os alunos. As aulas são, em grande medida, a imagem da bandalheira em que se transformou o País.
Rui Santos [Em nota na sua crónica ‘Avisos à Selecção’]
Correio da Manhã, 29.03.2008

Ainda bem que ainda há gente que não anda a correr como alguns outros

O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou que a declaração unilateral de independência do Kosovo "é algo muito anormal" e defende que Portugal tem de ser "cuidadoso" na decisão de reconhecimento ou não deste país.
Público, 29.03.2008

sexta-feira, março 28, 2008

Provérbios

Comida em casa de pobre, antes faça mal que sobre.
In Tomás Lourenço, Provérbios Pós-Modernos, Âncora Editora

quarta-feira, março 26, 2008

terça-feira, março 25, 2008

É mesmo

«(…) As crianças não são seres angélicos que o mundo corrompe. São bicharocos nem sempre encantadores, muitas vezes cruéis, que têm de ser educados para a vida e para se comportarem devidamente em sociedade. Alguém se esqueceu de fazer esse trabalho com aquela miúda do Porto, dez anos atrás. Tão simples – ou tão complicado – quanto isso.»
João Miguel Tavares
NEM ANJOS INOCENTES, NEM GERAÇÃO RASCA
Diário de Notícias, 25.03.2008

Dúvidas subversivas (XXXIII)

Mas porque é que será que agora a moda instituída é: fazer, desfazer, avançar, recuar?
Esta gente não aprenderá que quando temos de fazer uma coisa, devemos primeiro planear e pensar muito bem como a executar?
Ou será que tudo isto era assim mesmo?

segunda-feira, março 24, 2008

Sem comentários [mesmo]

A Direcção-Geral de Impostos (DGCI) está a exigir a casais recém-casados informações sobre os serviços prestados nos seus casamentos, ameaçando com a aplicação de coimas, que vão de 100 a 2500 euros, caso não respondam ao questionário enviado pelo correio no prazo de 15 dias.
Correio da Manhã, 24.03.2008

Dúvidas subversivas (XXXII)

Palavra d’honra que ainda não consegui perceber muito bem de quem é que se fala aqui. Será daqueles que vivem apenas dependentes do seu trabalho e que na sua maioria (e se calhar estamos mesmo a falar na maioria dos nossos semelhantes) estão no limite da pobreza? Ou será daqueles que conseguiram o muito que os outros deixaram nas instituições onde se passeiam (dizem que trabalhando).

A uns e a outros o mesmo Alguém ofereceu uma história: A parábola do Fariseu e do publicano.

domingo, março 23, 2008

Outros olhares

Pedro Alexandrino (1730-1810)
Salvador do Mundo
óleo sobre tela
Museu Nacional de Arte Antiga , Lisboa, Portuga
Imagem
daqui

sábado, março 22, 2008

Filhos do tempo

Filhos do vento nos assinalaram
E do sopro nos modelaram
Com o cinzel da própria respiração.

Filhos do Sol nos marcaram
E da Lua nos preencheram
Em serena e harmoniosa reincarnação.

Filhos da palavra nos declinaram
E do verbo nos ensinaram
Novos tempos de um tempo já manifestado.

Filhos do homem nos descobriram
E da terra nos preencheram
Com a força geradora de novos seres.

Filhos dos deuses nos chamaram
E dos céus nos avisaram
Em permanentes eternidades.

Até que enfim, que alguém lá chega

Ainda sobre o vídeo (por estes dias só há um), João Grancho, coordenador da linha SOS Professor, disse: "Este foi um acto condenável, mas recorrente." Na quinta-feira, assustei-me com o vídeo. Ontem, assustei-me porque o que me dá sustos é, afinal, banal. A sério? Um professor ser arrastado por um aluno durante longos minutos, ser tratado por tu e aos gritos, ser gozado pela turma inteira (e não à socapa), ter toda a cena filmada, e ter como solução fugir, porta fora, é "recorrente". Isto é, acontece aqui e ali e a tantos que é normal na sala dos professores o encolher de ombros: "Lá me aconteceu, levei nas trombas. Passas-me o jornal?" A sério? Com risco de passar por ingénuo, garanto: não fazia ideia. Não tenho soluções para os males do mundo, excepto a recusa de achar natural o que não é. Se a escola é aquilo que vi, pergunto: como é que uma classe que se revelou tão mobilizada ainda há dias suporta o fascismo recorrente que lhe é infligido por miúdos?
Ferreira Fernandes
CONTRA O COMER E CALAR
Diário de Notícias, 22.03.2008

sexta-feira, março 21, 2008

Outros olhares [da época]

Salvador Dali
Christ of Saint John of the Cross
1951
Imagem
daqui

quinta-feira, março 20, 2008

Desabafos em tempo de Semana Santa

Mas que mundo este em que vivemos. Que sociedade esta onde estamos e vivemos. Que tempos estes que nos trazem as mais das vezes sentimentos de impotência perante os obstáculos que vamos encontrando no caminho que não podemos deixar de percorrer. Por todos os motivos, mas sobretudo porque, afinal, é o nosso.

Por vezes damos por nós a pensar que esta é uma terra onde os deuses se foram esfumando na poeira da nossa própria maneira de estragar as coisas que são nossas. E, creio bem, que uma terra sem deuses [para alguns, apenas Deus], é uma terra finita, sem futuro. Sem origem, nem ocaso. Sem alfa, nem ómega. Sem norte e sem destino.

Já sei que alguns, amigos meus de verdade, estou certo, não vão perder esta oportunidade para me desancarem e abanarem com uma discussão enorme sobre a eterna questão da existência de Deus. Para esses, que o livre-arbítrio lhes dê a tranquilidade e a serenidade que eu peço aos deuses que me concedam.

Mas que mundo este em que vivemos. Mas que mundo este em que nos querem fazer acreditar que os seres humanos, em vez de terem nascidos todos iguais, frutos da mesma origem, nascem afinal bem diferentes entre si. Alguns nascem para uma vida cheia de coisas boas, com o necessário para desfrutarem uma existência sem problemas. Outros, por ventura menos, surgem para deter nas suas mãos [na sua vida] a quase totalidade dos bens colectivos, com o respectivo poder para a sua permanência. E outros há, se calhar muitos, se calhar a grande maioria, que apenas nascem. E de vida, apenas conhecem a palavra sobreviver. As mais das vezes garantindo e suportando a vida dos outros.

E por vezes damos por nós a pensar que esta é uma terra onde os deuses se foram esfumando. Até porque quando esperávamos que os representantes desses deuses fossem entre os homens os arautos das vozes dos supremos, acabamos a maior parte das vezes apenas por descobrir que esses arautos mais não são que medrosos subservientes do poder vigente [dos homens, é bem de ver].

Na verdade, o que esta terra precisa é que os deuses que nos acompanham tenham entre nós vozes claras, simples e livres que anunciem neste mundo por ora meio adormecido, que no fundo, os homens nasceram e nascem todos da mesma maneira. E da mesma fonte. Que os torna, sem apelo nem agravo, membros da mesma família.

“HAIKU” [XX]

Embora já morto,
O crisântemo não cai –
Que imagem pungente!

YOSHINO YOSHIKO (n. 1915)

quarta-feira, março 19, 2008

Ó ‘Trol’ t’avas à espera de quê?

“O dinheiro da infâmia”

«(…) Qual o grau de sofrimento infligido a um povo que nos faz reavaliar a noção de vítima e de mártir, a fim de podermos julgar a dimensão infernal do algoz? Tudo é relativo; porém, nem tudo resulta de um mal-entendido. O carácter da invasão do Iraque resulta da premeditação de uma violência que, um pouco por todo o lado, vai alimentando a sede de domínio do Império.»
Baptista-Bastos
O DINHEIRO DA INFÂMIA
Diário de Notícias, 19.03.2008

segunda-feira, março 17, 2008

Como é que diz que disse?

O advogado Daniel Proença de Carvalho diz que Luís Filipe Menezes não é uma alternativa ao actual Governo e que Sócrates e os socialistas merecem uma nova maioria absoluta.
Público, 17.03.2008

"Meditabundando"

Cegueira de Olhos Abertos
A cegueira que cega cerrando os olhos, não é a maior cegueira; a que cega deixando os olhos abertos, essa é a mais cega de todas: e tal era a dos Escribas e Fariseus. Homens com os olhos abertos e cegos. Com olhos abertos, porque, como letrados, liam as Escrituras e entendiam os Profetas; e cegos, porque vendo cumpridas as profecias, não viam nem conheciam o profetizado.
(...) Esta mesma cegueira de olhos abertos divide-se em três espécies de cegueira ou, falando medicamente, em cegueira da primeira, da segunda, e da terceira espécie. A primeira é de cegos, que vêem e não vêem juntamente; a segunda de cegos que vêem uma coisa por outra; a terceira de cegos que vendo o demais, só a sua cegueira não vêem.
Padre António Vieira, in "Sermões"
Citação
daqui

domingo, março 16, 2008

Dixit

«(…) Tudo isto comprova o pior da cosmogonia suburbana em que assentam a cultura e a vocação política de Menezes: o império da táctica sobre a estratégia, da manchete sobre o ciclo político, da cor da gravata sobre o enunciado de medidas (ou, no futebolês de que ele gosta, o primado da finta sobre o remate). Nas suas mãos, o poder esboroa-se. Quer um estatuto como um fim pessoal e não como um instrumento para a realização de objectivos políticos. Chamem-lhe tudo, mas ambicioso não.»
Nuno Brederode Santos
O PERMANENTE SOBRESSALTO
Diário de Notícias, 16.03.2008

Outros olhares

Jose António Gonzalez Escobar
Procesión, San Pedro la Laguna
Imagem daqui

sexta-feira, março 14, 2008

Ler os outros

“Bases ou eleitores?”

É assim que este discurso populista interno de regresso às bases fecha o partido em vez do o abrir. Menezes pode ganhar o coração dos militantes, mas não ganha a maioria dos eleitores. É por isso que é tão contestado pelos que já perceberam tudo. E é essa pequena diferença que faz dele o líder errado na altura errada.
Filipe Luís
Bases ou eleitores?
Visão, 14.05.2008

quinta-feira, março 13, 2008

Se quem o diz é quem o diz…

Esta semana o PSD contribuiu para a mexicanização do regime: enfraqueceu-se como partido de alternância e reforçou o 1.º ministro.
Paula Teixeira da Cruz
Correio da Manhã, 13.03.2008

quarta-feira, março 12, 2008

Desabafos clubistas (4)

Acabei de ver os últimos minutos do meu Clube, em Madrid. Segundo me dizem, ainda bem que só acabei por ver os últimos (cerca de 10) minutos.

Quer-me cá parecer que por agora, até ao final desta época, vão mesmo acabar estes desabafos.

“HAIKU” [XIX]

Mulher ao meio-dia:
Aguardando sem cansaço
Um fogo distante.

KATSURA NOBUKO (n. 1914)

terça-feira, março 11, 2008

segunda-feira, março 10, 2008

Reflexões de fim-de-semana

Isto de ter na família dois irmãos que são professores obriga-nos a olhar para tudo o que se vai passando de uma forma mais cuidada, mais participada. E mesmo que queiramos que as coisas evoluam, se modifiquem, não continuem na mesma, vamos aprendendo também a procurar olhar as coisas de ambos os lados.

Para que não restem dúvidas: sei bem o que significa para os meus irmãos serem professores. E sei que são excelentes professores, que trabalham muito e com afinco. Chego a afirmar que sortudos os pais cujos filhos são seus alunos. Porque conheço as suas vidas. E por isso sei que não são nenhuns privilegiados. E não admito, portanto, que lhes chamem o que já ouvi chamar.

Neste caso, estou convencido que as coisas como estão não levam a nenhum lado. É preciso mudanças, é preciso trabalhar mudando o que precisa de ser mudado e mantendo o que se justifica manter. Por exemplo, na grande questão que se tem colocado, também eu estou convencido que a avaliação de professores é uma necessidade. Como as avaliações em todos os sectores da sociedade. E o curioso é que os meus irmãos também estão perfeitamente de acordo com tudo isto.

E como disto de educação apenas conheço [se calhar mal] o que o cidadão comum conhece, apenas desejo que no fundo, no fundo, todos possam aprender que a vida nos pede continuamente que saibamos descobrir a cada passo a sabedoria serena, que faz avançar a história da humanidade.

E, já agora, porque vem a propósito, aconselho a leitura do texto de Mário Lopes,
A Educação, a bateria e a especialização, publicado há já algum tempo, no jornal Tinta Fresca.

domingo, março 09, 2008

Desabafos clubistas (3)

Sem surpresas, cumpriu-se o que se estava já há algum tempo a prever. Hoje, José António Camacho, o até agora técnico encarnado, despediu-se e foi-se embora. Depois de mais uma jornada em que o habitual deste ano se mostrou mais uma vez.

Continuo a pensar que cada vez que o meu Clube se tem de deslocar ao Estádio do SLB é um cabo de trabalhos. É o factor de jogar fora de casa, estou quase convencido. Mas lá que aquilo, de equipa apenas tem o nome, lá isso parece ser a verdade actual.

Parece que lá para as bandas de Benfica, ainda não se percebeu lá muito bem que gerir um clube de futebol é mais que saber gerir a economia da coisa. É gerir uma equipa de futebol, com tudo o que isso quer dizer: balneário, técnicos e jogadores. Parece que é o que não se vê lá para os lados de Benfica.

O técnico foi-se embora. Parece que os dirigentes ficaram. Ainda, espero bem.

G’Anda Naide Gomes

Imagem daqui

E nós continuamos a olhar para o ar

Vale a pena ler o texto de Nuno Brederode Santos, de hoje, no Diário de Notícias, e que titula com alguma perspicácia “EM MEMÓRIA DO GUARDA RICARDO”.

Já agora, como ele diz: “Fica à consciência dos deputados da Nação. Que devem estar mais próximos da sageza de Estado do que o tal polícia de giro.”

Os meus olhares


sexta-feira, março 07, 2008

Mas isto anda tudo doido ou quê?

Agentes quiseram saber quantos professores pretendem ir à manifestação
Escolas no Porto e em Ourém questionadas pela PSP sobre participação no protesto de sábado
Público, 06.03.2008

Uma questão de ondas, é verdade

Vale a pena dar uma olhadela à crónica da Fernanda Câncio, de hoje, no Diário de Notícias, sobre a questão da violência nas nossas sociedades. Na verdade, hoje, assiste-se, em Portugal, a um recrudescer das notícias bombásticas sobre crimes. A cada dia que passa, lá vamos lendo, ouvindo e vendo mais um caso de violência que acontece à nossa volta. E depois, olhamos os dados estatísticos e surpreendemo-nos.

Mas estou de acordo com a jornalista, nomeadamente como termina o texto:

Quer isto dizer que não devemos preocupar-nos? Que o que sucedeu na última semana não tem importância? Claro que devemos preocupar-nos com o facto de ter havido seis (ou sete, ainda não é certo) mortes violentas em poucos dias. Mas confundir isso com "um aumento da criminalidade" é um pouco como dizer, no dia das enxurradas de 18 de Fevereiro, que 2008 não vai ser um ano seco. As ondas são assim: vistas de perto fazem um grande efeito, mas de longe fundem-se no mar.

Desabafos clubistas (2)

Eu não dizia? Eu não dizia?
Ai, ai. O que vale é que o meu coitado do coração já começa a olhar para tudo isto com o mesmo olhar que o meu pai sempre teve para com o seu Belém: Seja qual for o resultado dos jogos, os nossos ganham sempre. Nem que seja em pensamento. É a maneira que vamos tendo para a desilusão se diluir na serena tranquilidade dos nossos desejos.
É o que nos vai restando.

Ah, é verdade: Como sempre, não fui capaz de ver o jogo. Preferi uma amena cavaqueira de amizade partilhada. Fiquei eu a ganhar.

quinta-feira, março 06, 2008

Acho é que aí ele também não teria lá muita sorte…

Menezes aconselhado a entrar no 'Second Life'
Diário de Notícias, 06.03.2008

Se fosse a velhota lá de cima, pagava e pronto.

Aplicação da multa à Somague foi suspensa
Diário de Notícias, 06.03.2008

Desabafos clubistas

Hoje é dia de grande ânsia (para não dizer outra coisa) para o meu coitado coração.
É que o meu Benfica lá vai ter uma terrível deslocação ao Estádio do SLB, para o jogo da Taça UEFA, com os espanhóis do Getafe.
Até por isso, bem gostava de uma boa vitória do meu emblema.
Boa! Vamos nisso, malta?

quarta-feira, março 05, 2008

“HAIKU” [XIII]

Perdida nos bosques –
Apenas um som de folha
Cai no meu chapéu.


TAGAMI KIKUSHA (1753-1826)

terça-feira, março 04, 2008

Ler os outros

Um pouco de auto-estima [q.b.] nunca fez mal a ninguém [antes pelo contrário!]

Tenho confiança no futuro de Portugal - e dos portugueses -, sempre tive. Mesmo nos anos cinzentos e tão tristes da ditadura. Durou de mais, é verdade, mas a liberdade chegou-nos, finalmente. Nos últimos trinta anos, Portugal progrediu imenso. É incontestável! E não é agora por a Europa estar em crise – e o mundo a entrar em recessão – ou por sentirmos, é verdade, "um difuso mal-estar" que os órgãos de comunicação social ampliam, que nós vamos perder a confiança em nós próprios e no destino português!
Mário Soares
PORTUGAL E O FUTURO
Diário de Notícias, 04.03.2008

segunda-feira, março 03, 2008

Provérbios

Quem vai para o céu por não saber pecar, pouco tem que louvar.
In Tomás Lourenço, Provérbios Pós-Modernos, Âncora Editora

domingo, março 02, 2008

Os meus olhares


Isto, subscrevo

Um médico declarou que o comando remoto do televisor é amigo da obesidade. Em condições normais, a notícia bem podia sulcar as águas mansas da minha total indiferença. Mas agora, ferido de asa, inquieta-me logo a ideia de isto galvanizar o Chico George (desculpa lá o mau jeito). Sou um sexagenário inactivo. Estou mais cheiinho, mas (ainda) não sou obeso. Deixem-me lá continuar a usar o meu comando, sem ter de alçar as nalgas da poltrona. Só faço isso na minha casa, garanto.
Nuno Brederode Santos
DIREITO À PREGUIÇA
Diário de Notícias, 02.03.2008

Pensamentos subversivos (LXII)

sábado, março 01, 2008

Isto começa a ser giro…

O líder do PND, Manuel Monteiro, esclareceu hoje, em declarações à Lusa, que interpretou como "um recado" a Jorge Coelho a frase de Ana Gomes "Quem se mete com Paulo Portas leva!", a propósito de corrupção.
Expresso, 01.03.2008

Contestação também dentro de casa?

"Apesar de pertencermos ao mesmo partido, isto só prova que temos diferentes modos de estar na vida, mais até do que na política. Eu só queria que me demonstrassem onde querem chegar, que escola quer esta equipa e como pretendem obtê-la com este controlo burocrático brutal, que só me lembro de ter visto no tempo em que Manuela Ferreira Leite era ministra."
Ana Benavente, ex-secretária de Estado da Educação do PS
Diário de Notícias, 01.03.2008

Olha: já está!

Baptista Romão é a escolha de consenso para PJ do Porto
Diário de Notícias, 01.03.2008

Outros olhares

Tadashi Kaminagai
Paisagem
Óleo sobre tela
Imagem
daqui