quarta-feira, junho 14, 2006

Até que enfim!... Férias!

Kenia De Angeli
Sonho de Ícaro
Lápis-de-cor, 35 X 50
http://www.artecult.com/keniadeangeli/ilustracao.html

E pronto! Lá vou de férias. Verdade, verdade, já estava a precisar delas. Sobretudo, depois deste último fim-de-semana e feriado de Santo António, que me obrigaram a um esforço suplementar em trabalho.

Também me vai saber bem ir de férias deste espaço, onde ao longo de quase um ano procurei estar em cada dia que ia passando (com algumas falhas, é evidente – e humano).

Daqui a mais ou menos três semanas, cá estaremos seguramente. Renovados e com “coisas” novas para partilhar. Uma coisa é certa: os livros irão ser companhia constante destes dias. E alguns até já estão abertos, ansiosos à espera de serem manuseados.

Tenham, pois, um bom final de Junho e um bom começo de Julho. Cá por mim, procurarei que o seja.

sexta-feira, junho 09, 2006

Tudo na “Santa Paz do Senhor”

Sinceramente, então o que é que se esperava, aqui?

Com apíticos exemplos, piedosos modelos, polítiquices exemplares, santos feitos modelos, que por aí têm deambulado para nosso entretenimento, queriam o quê? Milagres?

Se já nem de Fátima novas nos são oferecidas…

Ah! G’anda Vasco!

"Ao contrário do que por aí se proclama, o dr. Campos não pensa em defender a saúde pública, pensa em extirpar o tabagismo e os tabagistas, que são para ele uma nojenta raça, sem direito à igualdade cívica."
Vasco Pulido Valente, PÚBLICO (Sem mais links, por motivos óbvios), 9-6-2006

quinta-feira, junho 08, 2006

Ele há cada uma…

Já quase só me faltava assistir a isto e a isto.

Também, era o que mais faltava...

Já agora, porque é que
isto também acontece (cá para mim, cada vez com mais frequência)?

quarta-feira, junho 07, 2006

Lendo os outros

Para que, pelo menos da minha parte, "não se mantenha um silêncio conivente", e porque também eu estou convencido de que não vale tudo, apesar dos ganhos que possam vir, afirmo desde já que estou completamente de acordo com o que o Paulo Gorjão, no Bloguítica e o Daniel Oliveira, do Arrastão, dizem sobre esta notícia.
De facto, o que é que disseram, sobre isto, o director da PJ, o António Cluny, do Ministério Público e, já agora, o inefável Procurador-Geral da República, Souto Moura?

Até, Ti Miguel

Cada vez mais vou encontrando aqueles que fui conhecendo ao longo da vida em situações ou acontecimentos específicos.

Há algum tempo, eram os encontros em festas, em saídas em grupo, em passeios mais ou menos longínquos. Íamos, às vezes, a alguns casamentos ou baptizados, mas de gente que estava, então, longe das nossas idades e mentalidades.

Depois, começámos a ir a alguns casamentos. Os dos nossos amigos mais chegados. Aqueles que tinham vindo a caminhar a estrada da vida em conjunto connosco. Era já como se fosse também o nosso próprio. E tínhamos as festas, agora as nossas, mais serenas e mais íntimas, porque a selecção já era feita com mais cuidado. Também já íamos a alguns funerais. Os dos nossos familiares e os dos familiares dos nossos amigos. Mas ainda não nos atingiam, porque grande era o tempo que nos separava.

Hoje, já quase só nos encontramos em funerais, os dos nossos mais chegados, ou os dos mais chegados dos nossos amigos. Mas também vamos a alguns casamentos, os dos nossos filhos ou dos filhos dos nossos amigos. Como os baptizados, é evidente. Mas também vamos a algumas festas. Pequenas e serenas, como serena já começa a ser a calma sossegada da nossa vida. E cada vez mais com menos à nossa volta. Porque ausentes em parte incerta (ou certa, talvez).

Ontem fui despedir-me de um tio da minha mulher, que se foi para parte incerta – ou certa, quase de certeza.

A montanha está mais perto. A estrada está mais larga. E mais vazia, quer-me parecer…

segunda-feira, junho 05, 2006

Até... Raul

Raúl Indipwo

Momentos íntimos

Sem tempo para caminharmos o tempo
Destemperamos a estrada com o sal da poeira
Que se levanta sob os nossos corpos em movimento

sexta-feira, junho 02, 2006

Paridade a quanto obrigas...

Mas haverá alguém que se admire com esta decisão do Presidente da República?
Já agora lembro, aqui e aqui, a posição que, então, tomei sobre a matéria.

Carta Aberta


Exmº Senhor
Dr. Marques Mendes

Tomei conhecimento, já ontem nos noticiários televisivos, mas também hoje, por exemplo
aqui, de que o Partido de que V. Exª é Presidente, apresentou, na Assembleia da República, um projecto de resolução que visa a instituição de um "dia nacional do cão".

Porque me parece que este projecto de resolução não passa de uma decisão eivada do sentimento mais discriminatório para o universo animal onde me insiro;

Porque me parece que esta intenção violará de certeza absoluta o consubstanciado na Constituição Portuguesa em vigor;

Porque desde já se pode afirmar que os animais que mais companheirismo manifestam somos nós, porque normalmente estamos em casa, não necessitando, sequer, de ir “à rua” para usarmos o WC. Somos, até, com toda a propriedade, dos animais mais higiénicos que existem;

Venho por este meio protestar veementemente contra tal proposta de resolução, atentatória dos mais legítimos e naturais direitos felinos. E, já aceites pela sociedade das nações felinas.

“Os gatos unidos nunca serão caninizados!”

Pulguinha
(Gato indignado)

quinta-feira, junho 01, 2006

Dia Mundial da Criança

Imagem: http://www.ese.ips.pt/settic/card/crianca/crianca1.htm

Retomo esta minha entrada. Neste dia em que até nos lembram que as crianças existem.

Já agora, o melhor era deixarmos que as crianças fossem, apenas, crianças. Tão-somente.