segunda-feira, setembro 05, 2005

Do Marco para Amarante

Quando se fala em autárquicas, para além das lutas partidárias que aí estão, para além das escolhas naturais e normais sobre quem será o melhor para ocupar a cadeira de Presidente desta ou daquela Autarquia, outras realidades se têm revelado nos últimos tempos. E nem sempre pelas melhores razões, parece.

Basta olharmos para algumas áreas geográficas e para as candidaturas que aí surgiram para nos apercebermos que de normal algumas destas eleições pouco têm. Se calhar para mal de todos nós.

É o caso de Amarante, onde se candidata Avelino Ferreira Torres, acabado de chegar de Marco de Canavezes. Ferreira Torres é, na verdade, um caso especial, no especial que tem vindo a ser os últimos tempos. Basta olhar a comunicação social que temos.

Cansado de Marco de Canavezes, lançou-se agora à conquista de Amarante. Com a convicção de que a sua história em Marco de Canavezes pode vir a convencer os eleitores de Amarante. E para os que pudessem ser mais cépticos, lá se arranjaram uns helicópteros para umas viagenzitas aéreas, olhando porventura outros voos. E outras ideias surgirão se for necessário, que o homem já deu mostras de criatividade imensa. Até ao ponto de em vez de uma, ter duas candidaturas lá na terra.

Algumas reflexões, apenas, por economia minha de esforço:

  • Com o que tem surgido publicamente, por exemplo, os casos do ex-colaborador José Faria, que tentou o suicídio, os casos antigos como o do Inspector do IGAT, o que andou a fazer o Ministério Público, a P.J.? Há silêncios que custam a ouvir.
  • Porque nunca se investigou o que já alguns vinham a denunciar há tempo, como por exemplo, as denúncias do Prof. Gil?
  • Como é possível as duas candidaturas de A. Ferreira Torres em Amarante (CM e AM)? Toda a gente viu que eram uma e única candidatura. Porque é que apenas o Tribunal não viu isso?
  • E se Avelino Ferreira Torres acabar por ganhar a Câmara Municipal de Amarante? O que irão dizer algumas
    cabeças bem iluminadas da nossa terra?

Cá estaremos para ver.

1 comentário:

Anónimo disse...

... pertence a temática que expresso no artigo Fonética Politica... ou seja antes os candidatos gostavam de dizer que participavam nas eleições de cabeça erguida... agora concorrem na condição de arguidos...
FORÇ'AÍ!
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