Ai vento do meu País
Que novas do meu Jardim?
São tempos difíceis e turbulentos
Estes dias de gente estranha e esquisita.
Ai vento do meu País
Que novas do meu Jardim?
São dias e dias de desalento
Em horas e horas desiguais.
Ai vento do meu País
Que novas do meu Jardim?
São dias de caras longínquas e disformes
Feitas esgares de impropérios sonoros.
Ai vento do meu País
Que novas do meu Jardim?
Espero tempos de mudança segura
Em momentos drásticos de incerteza.
E são tempos de ocasos vermelhos
Do sangue que já nem bebemos.
Ai vento do meu País
Que novas do meu Jardim?
Trazes tão somente o sonho
Que teimamos ainda respirar.
(Teorema, Dezembro 2003)
segunda-feira, outubro 24, 2005
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