Esverdeadas de fel
Projectam rancores em ebulição.
São as eternas contradições
Dos sonhos feitos utopias
Que acordam a vida que permanece.
Escondem frustrações ambíguas
Feitas ânsias de loucura.
E surgem os mitos
Os enganos
As invejas
Os sorrisos.
E surge a mentira
A hipocrisia
A prepotência
A intolerância.
Dos dias escolhem
A noite
Dos mortos que permanecem.
São os fantasmas do real
A ironia do ser
Feito não ser.
Fogos-fátuos da existência
São as azedas do quotidiano
Da vida que arriscamos.
terça-feira, outubro 04, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário