Depois da onda, vaga estrondosa,
A calma necessária e repousante.
Depois da tempestade fustigante,
A bonança útil e agradável.
Depois do desânimo, quase desespero,
A esperança a bailar nos teus olhos.
(Lisboa, 1978)
Oportunidade para olhar a poeira do caminho. Mas também – e sobretudo – oportunidade especial para olhar o horizonte, o distante, o quase fundo do caminho, a montanha lá à frente, que nos precede e espera, as mais das vezes, com a paciência do tempo.
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