Hoje, há mudança de inquilino no Palácio de Belém. De quem entra, não me apetece, para já, dizer nada. Enfim, lá está. Chega.
Jorge Sampaio termina, assim, hoje, o seu mandato como Presidente da República Portuguesa. Mais do que procurar aqui um balanço do que foram os seus dias passados a ocupar o Palácio de Belém, fica-me apenas uma sensação estranha, uma dúvida: o que se terá passado para que a sua bem patente firmeza inicial sobre a questão do que se considerou chamar o caso do “envelope 9”, se tenha esfumado com o tempo. E que a resposta, breve como disse estar à espera, afinal tenha sido transformada em resposta sem resposta, por enquanto. Deixou, afinal, Souto Moura entregue a si próprio, quando o que se lhe pedia era que cumprisse o seu desígnio. No mínimo.
No dia da sua saída, gostaria de guardar na memória outras coisas. Mas o que parece que me vai ficar por enquanto, é esta dúvida. E não é pouco, convenhamos.
E, até tinha e tenho, de Jorge Sampaio, um sentimento bem simpático e carinhoso. Do contacto que com ele mantive, ficou-me a certeza de que é um homem bom, digno, sério, trabalhador incansável e de uma cultura ímpar. E, sobretudo, um agradável e bom companheiro para uma franca e amena conversa.
E, já agora, tenho pena de não continuar a ter em Belém um Presidente que quando nos encontrávamos me perguntava sempre novas do meu Benfica e eu lhe respondia por novas também do seu Sporting. Era, sinceramente, muito giro. E, de certo, desconcertante para muitas pessoas.
Jorge Sampaio termina, assim, hoje, o seu mandato como Presidente da República Portuguesa. Mais do que procurar aqui um balanço do que foram os seus dias passados a ocupar o Palácio de Belém, fica-me apenas uma sensação estranha, uma dúvida: o que se terá passado para que a sua bem patente firmeza inicial sobre a questão do que se considerou chamar o caso do “envelope 9”, se tenha esfumado com o tempo. E que a resposta, breve como disse estar à espera, afinal tenha sido transformada em resposta sem resposta, por enquanto. Deixou, afinal, Souto Moura entregue a si próprio, quando o que se lhe pedia era que cumprisse o seu desígnio. No mínimo.
No dia da sua saída, gostaria de guardar na memória outras coisas. Mas o que parece que me vai ficar por enquanto, é esta dúvida. E não é pouco, convenhamos.
E, até tinha e tenho, de Jorge Sampaio, um sentimento bem simpático e carinhoso. Do contacto que com ele mantive, ficou-me a certeza de que é um homem bom, digno, sério, trabalhador incansável e de uma cultura ímpar. E, sobretudo, um agradável e bom companheiro para uma franca e amena conversa.
E, já agora, tenho pena de não continuar a ter em Belém um Presidente que quando nos encontrávamos me perguntava sempre novas do meu Benfica e eu lhe respondia por novas também do seu Sporting. Era, sinceramente, muito giro. E, de certo, desconcertante para muitas pessoas.
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