Tu não és mulher poeta
Não és a palavra
A rima o som das idéias.
Não te enchem a cabeça
Os conceitos das sensações
Nem a teoria dos actos.
Tu não és a mulher escrita
Nem papel preenchido
Que se inunda com símbolos
Mais ou menos compreensíveis.
Tu não és a mulher canção
Não és a melodia
A pauta de música a compôr.
Não te comprimem regras
De bom senso ou de harmonia
Nem te retêem em estradas
Já definidas e bem marcadas.
Tu és o poema
Tu és a palavra liberta
Que me abunda a caneta
Com que inundo este branco
Feito filho renovado em cada dia.
(Teorema, Dezembro 2003)
Não és a palavra
A rima o som das idéias.
Não te enchem a cabeça
Os conceitos das sensações
Nem a teoria dos actos.
Tu não és a mulher escrita
Nem papel preenchido
Que se inunda com símbolos
Mais ou menos compreensíveis.
Tu não és a mulher canção
Não és a melodia
A pauta de música a compôr.
Não te comprimem regras
De bom senso ou de harmonia
Nem te retêem em estradas
Já definidas e bem marcadas.
Tu és o poema
Tu és a palavra liberta
Que me abunda a caneta
Com que inundo este branco
Feito filho renovado em cada dia.
(Teorema, Dezembro 2003)
(Porque hoje é, aproveito para prestar a minha muito singela homenagem)
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