Estou de acordo com o que diz João Miguel Tavares, no Diário de Notícias (09.12.05), sobre a tão badalada questão dos “crucifixos implacáveis”.
Quer-me cá parecer que os meus amigos e “irmãos” do laicismo (como por exemplo a “República e Laicidade”) têm feito mais pela minha (re)aproximação plena à Igreja, do que o próprio Papa, os Bispos e todos os sacerdotes da minha terra. Mesmo tendo em conta os excessos – quase anormalidades – de alguns membros do clero, como por exemplo o padre franciscano Nuno Serras Pereira (como deve estar a torcer-se, incrédulo e desalentado, lá onde estiver, o fundador da sua ordem, Francisco “o pobre de Deus”), que se meteu com indecorosa falta de “espírito cristão” com a Associação para o Planeamento da Família.
Embora já saiba que os meus amigos António e Rogério (o Zé até talvez não, mas apesar de tudo também) se vão rebolar na cadeira com esta minha “crise existencial”, tinha de desopilar o espírito. E uma provocaçãozinha não faz mal a ninguém.
2 comentários:
Estive a ler o artigo e gostei da parte em que o jonalista fala dos feriados. É que tem toda a razão. O estado so é laico em algumas coisas. Noutras não é nem quer ser...
Se o ministro da educação se preocupava com o aquecimento nas escolas, com os telhados para não chover dentro das salas de aula é que eu o considerava um bom ministro.
Quanto à polémica do crucifixo é-me totalmente indiferente as escolas terem ou não o dito.
Um abraço
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