Numa sondagem do Expresso, de 3.12.05, refere-se que 68,4% dos inquiridos “consideram inevitável a introdução de «chips» electrónicos nas bolas e nas balizas de futebol”, contra 12,2% que consideram que “não, que deve continuar-se a confiar na visão dos árbitros assistentes no julgamento de lances duvidosos”.
Eh lá! Vamos lá a ver se a gente se entende. Para quê gastar assim o nosso querido dinheirinho, para depois não termos ninguém a quem deitar as culpas pelas azelhices, pelos azares e pelos disparates dos nossos clubes do coração?
Como é que é? E depois a quem é que vamos continuar a chamar nomes? Como, por exemplo: “Besta negra”; “Filho de qualquer coisa”; “Familiar disto e daquilo”; Animal da classe bovina”; “Canídeo com asma e com sarna”; “Deficiente de várias coisas, nomeadamente da visão”. E muito mais.
Desde já, aqui fica o meu direito à indignação. O meu direito ao escape semanal. Deixemo-nos de coisas: se calhar é melhor começarmos a chamar aqueles epítetos às nossas famílias, aos nossos amigos, aos nossos colegas de trabalho?...
Sem comentários:
Enviar um comentário