Duas mãos pousaram, suavemente,
Nos teus ombros, ainda frágeis,
De criança interrogante.
Duas mãos se estenderam, paternais,
Sobre a tua cabeça, irrequieta,
De criança, ainda imóvel.
Duas mãos se abriram, fraternais,
Perante o teu olhar, puro e alegre,
De criança simples e verdadeira.
Duas mãos te empurraram com ternura,
Levando-te pelo caminho seguro
Dos que não temem, dos que vivem.
(Lisboa, 1981)
quarta-feira, dezembro 28, 2005
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