De facto, o combate à pobreza e à exclusão social é tarefa de todos. Quer queiramos, quer não. Porque só assim a solidariedade se tornará eficaz. É que se não for assim, apenas nos restará a hipocrisia (tantas vezes latente) da escamoteação da realidade.
É que às vezes parece mais que acalmamos a nossa consciência com o não ver o que existe (porque até o conseguimos esconder…).
Para que conste, aqui fica um excerto:
“(…) Temos vindo a escrever que a erradicação da pobreza é tarefa de todos, e que a ética sobre a qual assenta esta missão nada tem a ver com boa ou má vontade dos políticos, com excedentes financeiros, ou a moda a que se podem render, numa determinada estação, indivíduos, grupos ou empresas. A responsabilidade social ou o cuidar de si e dos outros, a que cada um é chamado, por razões de contingência e finitude humana, é uma convocação e um desafio diário, intrínseco à vida, e que nunca poderá vez alguma existir condicionado por qualquer tipo de circunstâncias ou desculpa esfarrapada. (…)”
1 comentário:
Concordo com o texto e com os comentários do amigo JMB.
Um abraço.
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