Foi ontem notícia (TSF) terem os Estados Unidos atingido a barreira dos mil executados desde o restabelecimento da pena de morte em 1976, com a morte de Kenneth Boyd condenado por duplo homicídio, na Carolina do Norte.
A propósito (ou, se calhar, sem propósito), George W. Bush resolveu vir a público «apoiar firmemente» a pena de morte. Estará no seu direito. Infelizmente e sem razão, creio eu.
Cá por mim, e conforme dizia, também ontem, em comentário que coloquei numa entrada do A Fábrica (que recomendo vivamente), sobre a Morte, a minha atitude é radicalmente contra a sua utilização como arma para atingir um qualquer objectivo. É uma questão de convicção ética e moral.
Honestamente, do que me conheço, não sei o que faria em determinadas situações. Não sei como reagiria em caso de atentados à minha integridade física, ou à dos meus. Não sei como me comportaria em situações de defesa da minha própria vida ou da dos que me são queridos (ou até, se calhar, em defesa da vida de qualquer pessoa, por uma questão de solidariedade humana). Mas isso não significa que me demita das minhas convicções.
É, afinal, a diferença entre atitude e comportamento. E, para que conste, sejamos claros, não há aqui nenhuma contradição. Há que assumi-lo sem tibiezas.
Mas, apesar de tudo, muito me admira (se calhar até não...) que os que andam, por lá e também por cá, permanentemente a falar em defesa da vida, estejam tão calados sobre isto.
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