domingo, abril 05, 2009

Trova do tempo inquieto

Trazes nos olhos o tempo de querer o bem
E desvendas sem tempo olhares sedentos de sabedoria

E nos teus olhos ávidos coabitam horizontes
De histórias abertas à descoberta de novos rumos

Das tuas mãos oferecidas jorram águas cristalinas
Cascatas intensas geradoras de novos mundos, novas vidas

E os teus gestos abarcam universos re-descobertos
Em tempos imemoriais de aventuras sonhadas e repartidas

Caminham estradas abertas na memória comum de nós próprios
Os teus pés que conhecem já a aridez do sangue derramado

E são caminhos e rumos e estradas os teus passos decisivos
Que transportam a nossa história ao encontro do tempo inquieto

1 comentário:

poetaeusou . . . disse...

*
na inquietação que me abraça,
pergunto á brisa que passa,
de que é feita a argamassa,
deste povo da desgraça
,
asça, asça . . .
,
aquele abraço,
,
*