A Alice era uma menina muito simpática. Praticava o bem e só o bem. Não mentia, não dizia palavrões, não cometia maldades, não se portava mal. Enfim, poder-se-ia dizer que era uma menina modelo no meio onde vivia.
A Alice, de perfeita que era, não admitia que os outros, os seus colegas, os seus vizinhos, os que consigo se cruzavam, se comportassem de forma diferente. Não admitia os erros e os pecados naqueles que à sua volta gravitassem.
E assim, a Alice foi perdendo, ao longo dos dias, alguns daqueles que dizia e diziam com ela partilhar a amizade. Porque pecavam com muita facilidade. E a Alice não podia pactuar com isso.
E assim, a cada dia que passava, a Alice foi ficando com menos amigos para brincar. Curiosamente, também a Alice gostava de brincar. Muito embora reconhecesse que nem sempre gostasse das brincadeiras dos seus amigos.
E um dia, depois de umas palavras mais duras com o João, afinal o único que ainda brincava com ela, que lhe tinha chamado um nome feio no calor de uma discussão, a Alice deu por si sozinha no jardim do bairro onde morava. Não tinha mais ninguém com quem brincar. Não havia mais ninguém que quisesse escutá-la e falar com ela.
E aconteceu que a Alice, um dia, descobriu que era muito boazinha. Que praticava o bem e só o bem. Que não mentia, não dizia palavrões, não cometia maldades, não se portava mal. Que era, quiçá, uma menina modelo no meio onde morava.
Mas, curiosamente, a Alice descobriu também, um dia, que afinal estava fechada numa redoma de vidro. Estava sozinha. Sem ninguém que com ela brincasse e conversasse.
A Alice, de perfeita que era, não admitia que os outros, os seus colegas, os seus vizinhos, os que consigo se cruzavam, se comportassem de forma diferente. Não admitia os erros e os pecados naqueles que à sua volta gravitassem.
E assim, a Alice foi perdendo, ao longo dos dias, alguns daqueles que dizia e diziam com ela partilhar a amizade. Porque pecavam com muita facilidade. E a Alice não podia pactuar com isso.
E assim, a cada dia que passava, a Alice foi ficando com menos amigos para brincar. Curiosamente, também a Alice gostava de brincar. Muito embora reconhecesse que nem sempre gostasse das brincadeiras dos seus amigos.
E um dia, depois de umas palavras mais duras com o João, afinal o único que ainda brincava com ela, que lhe tinha chamado um nome feio no calor de uma discussão, a Alice deu por si sozinha no jardim do bairro onde morava. Não tinha mais ninguém com quem brincar. Não havia mais ninguém que quisesse escutá-la e falar com ela.
E aconteceu que a Alice, um dia, descobriu que era muito boazinha. Que praticava o bem e só o bem. Que não mentia, não dizia palavrões, não cometia maldades, não se portava mal. Que era, quiçá, uma menina modelo no meio onde morava.
Mas, curiosamente, a Alice descobriu também, um dia, que afinal estava fechada numa redoma de vidro. Estava sozinha. Sem ninguém que com ela brincasse e conversasse.
1 comentário:
Alice descobriu que vivia num mundo que não existia...
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