Foi há 500 anos. Em Lisboa, o fanatismo obscurantista de uns tantos que então julgavam ser os detentores da verdade única sobre todas as coisas, resolveram extirpar todos os que não correspondiam ao modelo aceite. Entre dois mil a quatro mil morreram, então. Eram judeus que nesta Cidade de Lisboa procuravam cumprir o seu direito à cidadania.
A memória é sempre a memória. Para todos, sem exclusões. Há quem a queira praticar e respeitar e há quem dela se afaste. Mas a memória é sempre a memória.
A injustiça é sempre a injustiça. Ao Norte e ao Sul, a Oriente e a Ocidente, a injustiça é, foi e será sempre injustiça. Não há injustiça justa e injustiça injusta.
Hoje, neste caso, estou com a Rua da Judiaria, no respeito pelo seu direito à memória.
quarta-feira, abril 19, 2006
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1 comentário:
Um verdadeiro espetaculo dos tristes promovido pela Santa Igreja...
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