Eu, pecador, me confesso.
Que o que sou
Nada mais é que o homem
Errante nesta terra bravia e selvagem.
Que o que sou
Nada mais é que o desejo
De ser outro, afinal, mas igual no ser.
Eu, pecador, me confesso.
Mas, onde se descobre o meu pecado,
Talvez esteja, afinal, o mesmo ser
Capaz de querer a tranquila razão
Onde a razão tempestuosa se manifesta.
Eu, pecador, me confesso.
Mas ao confessar o meu pecado
Nada mais faço e quero
Que poder afirmar para todo o sempre
Que humano me fizeram
E humano me continuo a descobrir.
quarta-feira, abril 12, 2006
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