“Autarcas limitados em 2013 - O PSD não viabilizou a intenção dos socialistas de limitar o número de mandatos do primeiro-ministro e dos presidentes dos governos regionais (…)“
A Capital, 2005.07.29
“2013 é o fim dos dinossauros autárquicos
Desde 1989 que se discutia a limitação de mandatos dos autarcas. O PS queria a aprovação de uma proposta que abrangesse todos os titulares de cargos políticos executivos. O PSD, mais reticente na matéria, pretendia apenas a limitação das funções dos autarcas. Agora, após três meses de negociações, os socialistas cederam (…)”
Correio da Manhã, 2005.07.29
E podia ter-se feito alguma coisa de jeito. Esperava-se que, da parte daqueles que nos representam, da parte daqueles que se consideram os pensadores deste país, que se consideram os fiéis do garante dos governos (nacionais, regionais e locais), esperava-se bem mais do que o “doce-nada” acabado de ser gerado. “Doce-nada” que, afinal, nada mais é do que o “basicamente possível”, como eles dizem.
Tanto tempo de discussões, de polémicas, de acusações, de defesas da honra, de críticas políticas, para, em esforço sobre-humano aquela assembleia ser capaz de gerar o quase des-gerado. Tanto tempo, tanta palavra, tanta tinta corrida, tantas páginas, tantas notícias, afinal, para ficarmos na mesma. Bem, quase na mesma. O futuro vai dizer-nos isto mesmo.
Obrigado, Senhores deputados! Ficamos eternamente agradecidos pela vossa ousadia.
Já agora, e a brincar, porque é que não ficamos, afinal, como estávamos? Pelo menos, seria muito mais sério e honesto. Muito mais coerente, seguramente.
Mas continuo a não perceber muito bem porque é que apenas o Presidente da República pode ter os seus mandatos limitados? Piquinhices minhas, naturalmente…
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