Como era de esperar, as duas mulheres que estavam em julgamento, no Tribunal de Setúbal, acusadas da prática de aborto, foram absolvidas.
Afinal, parece que o Tribunal não encontrou motivos (provas) que fundamentassem a acusação. Parece, até, que o próprio Procurador (acusação) terá pedido igualmente a absolvição para aquelas mulheres.
Ainda bem. Do mal, o menos. Mas é com agrura, com tristeza, quase com raiva, que o digo. Ainda bem. Pelo menos, parece-me que o bom senso ainda não desapareceu de todo. Ainda bem.
Já agora, e não querendo, aqui e agora, fazer qualquer defesa de posição sobre o assunto em questão (posição que, obviamente, tenho, firme e concreta), porque é que não nos deixamos todos – mas mesmo todos – de andar para aqui a “brincar” com tudo isto e não resolvemos de uma vez por todas esta questão? Com ou sem referendo. Mas, certamente, pondo um ponto final neste assunto. (E já vai tarde, certamente.)
É que há demasiada gente a sofrer, e muito, com esta questão. Sobretudo as mulheres. (Que me desculpem as feministas mais dogmáticas e fundamentalistas, mas creio que esta é uma questão que diz respeito a todos: mulheres e homens. Com as devidas e óbvias proporções.)
Mas sinceramente, ver os Tribunais (com tudo o que os envolve, juízes, procuradores, advogados, funcionários judiciais…) servirem para tão tristes figuras, parece-me demais. Tenho demasiado respeito pela Justiça Portuguesa. Talvez seja hora de também os juízes (e já agora os outros intervenientes judiciais) poderem exercer o seu direito de objecção de consciência, que neste caso se poderia chamar o direito de defesa do bom senso. Afinal da Justiça, ela própria.
Afinal, parece que o Tribunal não encontrou motivos (provas) que fundamentassem a acusação. Parece, até, que o próprio Procurador (acusação) terá pedido igualmente a absolvição para aquelas mulheres.
Ainda bem. Do mal, o menos. Mas é com agrura, com tristeza, quase com raiva, que o digo. Ainda bem. Pelo menos, parece-me que o bom senso ainda não desapareceu de todo. Ainda bem.
Já agora, e não querendo, aqui e agora, fazer qualquer defesa de posição sobre o assunto em questão (posição que, obviamente, tenho, firme e concreta), porque é que não nos deixamos todos – mas mesmo todos – de andar para aqui a “brincar” com tudo isto e não resolvemos de uma vez por todas esta questão? Com ou sem referendo. Mas, certamente, pondo um ponto final neste assunto. (E já vai tarde, certamente.)
É que há demasiada gente a sofrer, e muito, com esta questão. Sobretudo as mulheres. (Que me desculpem as feministas mais dogmáticas e fundamentalistas, mas creio que esta é uma questão que diz respeito a todos: mulheres e homens. Com as devidas e óbvias proporções.)
Mas sinceramente, ver os Tribunais (com tudo o que os envolve, juízes, procuradores, advogados, funcionários judiciais…) servirem para tão tristes figuras, parece-me demais. Tenho demasiado respeito pela Justiça Portuguesa. Talvez seja hora de também os juízes (e já agora os outros intervenientes judiciais) poderem exercer o seu direito de objecção de consciência, que neste caso se poderia chamar o direito de defesa do bom senso. Afinal da Justiça, ela própria.
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