terça-feira, outubro 24, 2006

Convicções (se calhar antigas…)

Tenho para mim que a palavra dada é sempre uma urgência de afirmação de coerência, de verdade, de lealdade.
Tenho para mim que a honra de cada um é uma urgência de afirmação de respeito, de seriedade, de humanidade.
Tenho para mim que o ser humano, enquanto ser humano, transporta em si mesmo uma urgência de vida.

Por isso, não posso compreender aqueles que têm para si a negação do respeito que à palavra dada deve ser dado.

2 comentários:

Paulo Cunha Porto disse...

Pena, Caríssimo Zé Maria, que tão pouca gente entenda como vinculante esse compromisso ideal. E que até pessoas indecisas caiam para o lado da inconsideração do empenho de si que é uma afirmação, com o argumento de que é o que todos fazem...
Forte abraço.

Zé Maria disse...

Meu caro Paulo:
De facto, nos tempos que correm, mais parece que os compromissos apenas são os desejos de cada momento. E nada mais.
De perenidades, apenas a insatisfação do que não somos nem temos.
E então, se falarmos de convicções, de verticalidades...
Aquele grande abraço