Vamos lá a ver se nos entendemos. Então a educação – como a saúde, entre outras, por exemplo – não é um dos direitos básicos e fundamentais do ser humano? E como tal, não é considerado ser gratuita para todos? Pelo menos durante os primeiros três ciclos de ensino – escolaridade obrigatória?(…) "o que acontece é resultado do desinvestimento na escola pública". António Castela, porta-voz da Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais, não tem dúvida de que "as escolas têm necessidades que não são satisfeitas pelas verbas que lhes são atribuídas". E não se opõe ao "voluntarismo". Mas exige transparência. E deixa o alerta: "As actividades de enriquecimento curricular são uma boa ideia da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, mas ainda ninguém falou no que aí vem, que é a necessidade de comprar livros de Inglês e de Música. Vão ser os pais a pagá-los?"
DN, 30.10.2006
Cá para mim, parece-me bem que o que deveria fazer-se era chamar o dito pelo nome próprio. Não o andarmos com remendos e com os favores de apenas alguns – acabará sempre por poderem andar melhor os que “mais” podem. O que será injusto, diga-se. E contrário, afinal, ao que está na lei que “alguns” usam como argumento para tudo e para nada.
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