quinta-feira, agosto 03, 2006

Uma questão de força e rigor

O que eu gostava mesmo, era que o actual Governo tivesse, pelo menos, a mesma força e rigor nas variadas iniciativas que leva a cabo.

Quer dizer, quando muda uma lei (seja a da reforma, seja a dos subsistemas de segurança social, seja a do fim de certos privilégios), o Governo do nosso ilustre Senhor Engenheiro José Sócrates deveria ter uma única forma e medida de a aplicar. Não deveria ter uma medida para uns e outra para outros.

Quer dizer, para chamar os ditos cujos pelos próprios nomes, quando se altera uma determinada lei, a sua aplicação não pode ser imediata para uns e “a posterior” para outros. Nem pode nuns casos “cortar” a esmo, sem olhar a quem, e noutros, ficar tudo em “meias tintas”.

Como neste caso. Porque é que às vezes se fica a meio das coisas? Medo de quem?

3 comentários:

Anónimo disse...

o meio politico nacional tem o hábito de se servir ...e só depois servir os interesses do país...
nestes casos de aplicação de novas leis elas só entram em vigor depois de se confirmar que estas não prejudicam os protegidos do governo...
FORÇ'AÍ!
js de http://politicatsf.blogs.sapo.pt

Paulo Cunha Porto disse...

Para além do mais, Caro Zé Maria, a desculpa oficial é pura jactância: a ideia de que é impossível encontrar gente qualificada para os cargos, fora da classe política!
Abraço

Zé Maria disse...

Meu caro JS:
Os interesses do País são, as mais das vezes, uma realidade que parece estar fora disto tudo.
Por issso, esta dificuldade em viver com "força e rigor".

Meu caro Paulo:
De facto, como eu dizia há uns tempos, "eles" pensam que só uma "meia dúzia" de "competentes" é que é capaz para os cargos.
Mas talvez um dia "outras meias dúzias" (afinal, se calhar, nós todos) possam aparecer e dizer-lhes que haverá, porventura "outra meia dúzia" de gente capaz.

Aquele abraço aos dois