Numa guerra, em qualquer guerra, há sempre os dois lados do conflito. O horror, a destruição, o medo, a morte não estão apenas num dos lados. São comuns a todos os intervenientes.
De um lado e doutro, apenas os olhos vazios de ausência.
De um lado e doutro, apenas os olhos parados no longe do tempo.
De um lado e doutro, apenas o silêncio a quebrar a rotina dos dias.
De um lado e doutro, apenas o medo a comandar o nosso destino comum.
Porque numa guerra, em qualquer guerra, não há vencedores nem vencidos. Apenas fica o amargo sabor da negação da vida. Apenas fica a dor de sabermos que o fim está ali mesmo à mercê de qualquer um. De nós próprios, até.
De um lado e doutro, apenas os olhos vazios de ausência.
De um lado e doutro, apenas os olhos parados no longe do tempo.
De um lado e doutro, apenas o silêncio a quebrar a rotina dos dias.
De um lado e doutro, apenas o medo a comandar o nosso destino comum.
Porque numa guerra, em qualquer guerra, não há vencedores nem vencidos. Apenas fica o amargo sabor da negação da vida. Apenas fica a dor de sabermos que o fim está ali mesmo à mercê de qualquer um. De nós próprios, até.
Sem comentários:
Enviar um comentário