CP acata sentença que obriga a pagar indemnização por furto
Público, 13.07.2006
Então e se me roubarem um telemóvel na Rua do Ouro, por exemplo, também posso recorrer aos tribunais e pedir que mo paguem? E se me roubarem um automóvel, também tenho direito a que seja indemnizado pelo seu valor?
É que viajo na Rua do Ouro com ‘documento válido’ (BI, Cartão Contribuinte, carta de condução, cartão de utente de saúde, etc…) e não existe (pelo menos ainda não o descobri) nenhum aviso para eventuais furtos.
Às vezes mais me parece que vivemos num mundo mais que surrealista. E às vezes até chego a pensar que à força de tanto querermos defender os nossos direitos, chegamos a confundir o 'bom senso' com o 'senso bom'. Para não entrar noutros considerandos que têm mais a ver com a precisão cirúrgica com que nos fazem sentir alguns ‘medos’ para mais facilmente se chegar a novas ordens (se calhar mundiais).
Já agora: porque é que o homem não fica lá com o dinheiro, já que nos fez a todos nós gastar um bocado com as custas (ordenados, papéis e outros) de todo o processo?
É que viajo na Rua do Ouro com ‘documento válido’ (BI, Cartão Contribuinte, carta de condução, cartão de utente de saúde, etc…) e não existe (pelo menos ainda não o descobri) nenhum aviso para eventuais furtos.
Às vezes mais me parece que vivemos num mundo mais que surrealista. E às vezes até chego a pensar que à força de tanto querermos defender os nossos direitos, chegamos a confundir o 'bom senso' com o 'senso bom'. Para não entrar noutros considerandos que têm mais a ver com a precisão cirúrgica com que nos fazem sentir alguns ‘medos’ para mais facilmente se chegar a novas ordens (se calhar mundiais).
Já agora: porque é que o homem não fica lá com o dinheiro, já que nos fez a todos nós gastar um bocado com as custas (ordenados, papéis e outros) de todo o processo?
2 comentários:
Meu Caro Zé Maria:
Vai uma apostinha em como o departamento de Apoio ao Cliente da CP não vai ter mãos qa medir com o aumento de queixas relativas a furtos?
Para muita gente está encontrado um modo de vida. E não me refiro aos larápios clássicos...
Abraço.
É evidente, meu caro Paulo, que aqui o que importa não são os actos praticados, que são de condenar, evidentemente, nem quem os pratica.
Aqui, o que importa é o princípio que está subjacente a isto tudo.
Enfim, contradições (para não dizer outra coisa...) dos nossos tempos...
Aquele abraço.
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