Quer-me cá parecer que há gente que, no lugar do coração, apenas tem uma folha de papel – quiçá uma pedra dura – com as letras estáticas de alguns artigos que dizem ser “A Lei”.
Cá por mim, prefiro muito mais ter no peito o coração.
Um coração que bate (às vezes forte demais, até).
Um coração que treme (às vezes quase até ao limite).
Um coração que se engana (às vezes até demais, se calhar).
Mas um coração que é capaz de tentar cumprir o seu papel: sentir, ver, ouvir, compreender, ajudar, encorajar, acolher, amparar, compadecer-se, alegrar-se, entristecer-se.
E amar, claro. Sobretudo, amar.
O resto, histórias de fariseus e publicanos. Histórias, afinal e se calhar, de todos nós.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Meu caro amigo, nunca é demais sublinhar '[...]O resto, histórias de fariseus e publicanos[...]'.
Um abraço,
AR
Caro Amigo, o coração é claramente o centro da nossa reflexão interior, onde se alojam as nossas dúvidas e inseguranças, mas também a coragem e fraternidade pelo semelhante. Louvemos pois os homens de coração e lamentemos os que pensam que têm apenas um músculo..
RL
Enviar um comentário