Mas já agora, e segundo o mesmo diário, algumas curiosidades chamam a atenção:
* “(…) permite verificar que estes aumentos [salariais] foram inferiores à subida dos preços para mais de dois milhões de trabalhadores por conta de outrem. Estão nesta situação mais de 730 mil funcionários públicos, mas também mais de 1.300.000 empregados do sector privado.”
* “Na função pública, os aumentos salariais em 2006 não ultrapassaram 1,5 por cento; no sector privado, os dados conhecidos (…), mostram que os aumentos médios implícitos nos contratos que entraram em vigor até Setembro tinham subjacente um aumento salarial médio de 2,8 por cento.”
* “Esta situação deverá manter-se em 2007, pelo menos para a função pública, já que o aumento salarial estipulado unilateralmente pelo Governo volta a não ir além dos 1,5 por cento. [Mas este aumento ficará, afinal, em apenas 1 por cento, dado o aumento do desconto para a ADSE, em 0,5 por cento] (…) Na sua proposta de Orçamento do Estado para o corrente ano, o Governo prevê que os preços, em média, não subam mais do que 2,1 por cento.”
O que vale é que, no fim de contas a culpa vai continuar a ser do pobre funcionário público – não dos que, permanentemente, são nomeados (e continuam a ser, podem crer) para os inúmeros cargos que, se não existem, vão sendo paulatinamente criados.
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