Parece que os militares estão em guerra com este Governo. Dizem que se sentem lesados nos seus direitos. Dizem que é um ataque à condição militar. E manifestaram-se, portanto.
Segundo a imprensa de hoje, o Governo revê acesso à reserva, reforma e assitência à doença.
E o que está em causa? Segundo o Correio da Manhã:
"Proposta do Governo, que alega que mudanças não são definitivas e espera contrapropostas das associações militares até ao fim do dia.
"Proposta do Governo, que alega que mudanças não são definitivas e espera contrapropostas das associações militares até ao fim do dia.
TEMPO DE SERVIÇO: A par com a redução da bonificação do tempo de serviço, Governo pretende que os militares só possam reformar-se ao fim de 36 anos de serviço quando atinjam os 55 anos.
REGRAS ACTUAIS: Hoje, os militares reformam-se aos 65 anos, mas podem passar à reserva aos 57 anos (sargentos e oficiais subalternos) ou aos 60 anos (sargentos-mor e oficiais-generais). Ao fim de 36 anos de serviço (incluindo as bonificações), podem reformar-se qualquer que seja a idade.
SAÚDE: Governo quer um só subsistema de saúde para todos os militares e com as regras da ADSE (implicando contribuições). Actualmente, há três subsistemas, um para cada ramo das Forças Armadas: Exército, Força Aérea e Marinha."
Bom, nem quero dizer mais nada, se comparado com o que eu, funcionário público, vou ficar. E, já agora, sobre as Forças Armadas, para quando uma reflexão nacional, séria e profunda sobre a sua situação? Que FA queremos? Que FA precisamos?
A continuar assim, a tropa vai passando e nós vamos assobiando...
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