Já me vêm, de algum tempo a esta parte, causando algum formigueiro as homilias dominicais do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Como tal, cá vai:
Parece já terem começado os primeiros tempos de antena das Presidenciais. Basta sintonizar a RTP, Canal 1, aos Domingos, depois do Telejornal. E ver e ouvir o apoiante nº 1 (defensor-mor, condestável da candidatura, garante da pureza ideológica) de Cavaco Silva, o putativo (ainda) candidato a Belém.
Qual D. Sebastião, ainda escondido no nevoeiro Boliqueimo, o Prof. Cavaco vai sendo mote, musa e demanda deste paladino, autêntico arauto de façanhas tamanhas, cantadas até à exaustão.
Da sua cátedra televisiva, Marcelo vai, de facto, tentando manter acesa a chama que Cavaco teima em não alimentar. E tudo serve o propósito manifestado. Até, e infelizmente, se calhar contra a sua vontade, com o beneplácito da sua entrevistadora. (Ana Sousa Dias, grande comunicadora, por exemplo no “Por outro lado”, mereceria, sinceramente, muito, mas muito melhor sorte.)
De facto, tudo é claro e simples. Marcelo Rebelo de Sousa, o Professor, não esconde nada. Nisto, é honesto, honra lhe seja feita. O seu propósito primário, já não é o de comentador da vida política. O seu principal desiderato, agora, é a candidatura do Professor de Boliqueime a Belém.Já agora, e numa tentativa de maior democratização da sua postura, como televisão pública, sugeria à RTP que convidasse igualmente outras figuras que representassem outras áreas políticas. (Já agora, e por exemplo, às terças-feiras, poderíamos ter a aguerrida Odete, a defender a candidatura (quase certa) de Carvalhas, às quartas-feiras, teríamos o Grande Educador Rosas a pugnar pela bloquista candidatura e às quintas-feiras, contaríamos com o turístico Telmo em centristas debates. É que às segundas-feiras, já temos o sempre indisponível Vitorino, a apoiar o camarada Mário.
Parece já terem começado os primeiros tempos de antena das Presidenciais. Basta sintonizar a RTP, Canal 1, aos Domingos, depois do Telejornal. E ver e ouvir o apoiante nº 1 (defensor-mor, condestável da candidatura, garante da pureza ideológica) de Cavaco Silva, o putativo (ainda) candidato a Belém.
Qual D. Sebastião, ainda escondido no nevoeiro Boliqueimo, o Prof. Cavaco vai sendo mote, musa e demanda deste paladino, autêntico arauto de façanhas tamanhas, cantadas até à exaustão.
Da sua cátedra televisiva, Marcelo vai, de facto, tentando manter acesa a chama que Cavaco teima em não alimentar. E tudo serve o propósito manifestado. Até, e infelizmente, se calhar contra a sua vontade, com o beneplácito da sua entrevistadora. (Ana Sousa Dias, grande comunicadora, por exemplo no “Por outro lado”, mereceria, sinceramente, muito, mas muito melhor sorte.)
De facto, tudo é claro e simples. Marcelo Rebelo de Sousa, o Professor, não esconde nada. Nisto, é honesto, honra lhe seja feita. O seu propósito primário, já não é o de comentador da vida política. O seu principal desiderato, agora, é a candidatura do Professor de Boliqueime a Belém.Já agora, e numa tentativa de maior democratização da sua postura, como televisão pública, sugeria à RTP que convidasse igualmente outras figuras que representassem outras áreas políticas. (Já agora, e por exemplo, às terças-feiras, poderíamos ter a aguerrida Odete, a defender a candidatura (quase certa) de Carvalhas, às quartas-feiras, teríamos o Grande Educador Rosas a pugnar pela bloquista candidatura e às quintas-feiras, contaríamos com o turístico Telmo em centristas debates. É que às segundas-feiras, já temos o sempre indisponível Vitorino, a apoiar o camarada Mário.
Era lindo de ver. Pelo menos divertiriamo-nos muito mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário