Esta questão do TGV e do Aeroporto da Ota, que tanta discussão tem estado a dar, tem andado a formigueirar-me os ossos. Para além de que, os que mais se têm esganiçado contra estes dois investimentos, às vezes até para além do percebível (é que algumas das razões invocadas, valha-nos Deus…), serem todos da mesma área ideológica (apesar de uma ou outra rara excepção, por motivos óbvios). E só isso já bastaria para me pôr de sobreaviso o formigueiro.
Como noutros, neste caso há argumentos e argumentos. Que nos convençam ou não, alguns, é outro assunto. Mas existem e devem, pelo menos ser respeitados.
Mas há argumentos que, sinceramente, só na cabeça de alguns.
Por agora, fixo-me apenas num: “lá tem todo o país de ser obrigado a pagar mais uma grande obra para Lisboa” – no caso o novo Aeroporto (só para Lisboa?).
Para já: Quando dizem “todo o país” estão com toda a certeza a querer dizer “o norte”. É a velha, e já muito esfarrapada, questão.
Eu, sulista, “moiro” e sei lá que mais, até gosto de todo o país onde fui nado e criado. De Portugal inteiro. Do Algarve a Trás-os-Montes. Do Alentejo às Beiras. Da terra do ferro velho, no Ribatejo, onde pela primeira vez vi a luz da lua. Até mesmo de Lisboa. Até mesmo do Porto. (Bem, enfim, há lá um enclave, que…)
Mas já começo a estar farto dos complexos, das paranóias bacocas, dos fantasmas, dos traumas de alguns iluminados da nossa praça.
Com que então, não deve ser “todo o país” (cá está!) a pagar por obra apenas para alguns? Tudo bem.
Vejamos apenas uma realidade: Porque raios é que eu e os cá de baixo, os do Sul, teremos então de pagar as pontes que circundam o Porto? E são em maior número que as que circundam Lisboa. Cá, os privilegiados, pagam, e bem, as duas únicas pontes que atravessam o Tejo, na cidade de Lisboa.
Como noutros, neste caso há argumentos e argumentos. Que nos convençam ou não, alguns, é outro assunto. Mas existem e devem, pelo menos ser respeitados.
Mas há argumentos que, sinceramente, só na cabeça de alguns.
Por agora, fixo-me apenas num: “lá tem todo o país de ser obrigado a pagar mais uma grande obra para Lisboa” – no caso o novo Aeroporto (só para Lisboa?).
Para já: Quando dizem “todo o país” estão com toda a certeza a querer dizer “o norte”. É a velha, e já muito esfarrapada, questão.
Eu, sulista, “moiro” e sei lá que mais, até gosto de todo o país onde fui nado e criado. De Portugal inteiro. Do Algarve a Trás-os-Montes. Do Alentejo às Beiras. Da terra do ferro velho, no Ribatejo, onde pela primeira vez vi a luz da lua. Até mesmo de Lisboa. Até mesmo do Porto. (Bem, enfim, há lá um enclave, que…)
Mas já começo a estar farto dos complexos, das paranóias bacocas, dos fantasmas, dos traumas de alguns iluminados da nossa praça.
Com que então, não deve ser “todo o país” (cá está!) a pagar por obra apenas para alguns? Tudo bem.
Vejamos apenas uma realidade: Porque raios é que eu e os cá de baixo, os do Sul, teremos então de pagar as pontes que circundam o Porto? E são em maior número que as que circundam Lisboa. Cá, os privilegiados, pagam, e bem, as duas únicas pontes que atravessam o Tejo, na cidade de Lisboa.
E não me venham, agora, falar na questão “utilizador – pagador”. Já temos que chegue.
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