Contaram-me do orvalho
Nos teus olhos silenciosos
E da tua figura agastada.
A inquietação perturbou-me.
De não ter olhado o teu rosto
De não ter sentido as tuas mãos inquietas
De não ter falado as palavras
Que esperavas e não pedias.
Contaram-me dos teus olhos
Perdidos na névoa sombria
De momentos que te feriram.
E eu envolto em nuvens
De coisas bem feitas e frágeis.
Contaram-me da tua chegada
Sem passos de caminhada
E eu tão longe já partido.
quinta-feira, janeiro 24, 2008
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2 comentários:
Que bonito, Zé Maria!
um beijinho
c
Obrigado, minha cara:
É sempre assim: contaram-me...
Bjs
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