«- O que dá ou não prestígio ao Ministério Público é a opinião do pedreiro, do médico, do professor, o motorista de táxi. Eu disse isso nesse momento e digo agora: não adianta nada aos magistrados dizerem que são muito bons porque o verdadeiro escrutínio é feito pelo cidadão. Quando o cidadão considerar que o Ministério Público é um órgão prestigiado, os políticos também acharão. Neste momento, não posso dizer que o Ministério Público é uma instituição prestigiadíssima porque não o é. Só quando o cidadão o considerar como tal.
- No ano de 2008 tem de acabar a ‘Operação Furacão’. Vai ser o ano do fim do processo dos voos da CIA, do julgamento da Casa Pia e outros. Os poucos prazos que anunciei até hoje cumpriram-se.
- É um ano [2008] muito importante! As pessoas estão à espera de resultados e têm todo o direito de pedir contas. O que não pode pensar o sindicato do Ministério Público, ou quem quer que seja, é que o poder político não tem o direito de inquirir o procurador sobre a Justiça. Tem todo o direito. O Presidente da República e o primeiro-ministro têm todo o direito de perguntar ao procurador como vai a Justiça do País. É natural que queiram resultados e que eles venham a aparecer. É preciso sair do impasse em que a justiça se encontra.»
Pinto Monteiro, Procurador-geral da República
Entrevista [excertos] ao Correio da Manhã, 30.12.2007
- No ano de 2008 tem de acabar a ‘Operação Furacão’. Vai ser o ano do fim do processo dos voos da CIA, do julgamento da Casa Pia e outros. Os poucos prazos que anunciei até hoje cumpriram-se.
- É um ano [2008] muito importante! As pessoas estão à espera de resultados e têm todo o direito de pedir contas. O que não pode pensar o sindicato do Ministério Público, ou quem quer que seja, é que o poder político não tem o direito de inquirir o procurador sobre a Justiça. Tem todo o direito. O Presidente da República e o primeiro-ministro têm todo o direito de perguntar ao procurador como vai a Justiça do País. É natural que queiram resultados e que eles venham a aparecer. É preciso sair do impasse em que a justiça se encontra.»
Pinto Monteiro, Procurador-geral da República
Entrevista [excertos] ao Correio da Manhã, 30.12.2007
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