sábado, setembro 08, 2007

A noite que não queremos ver [ter]

Dá mesmo que pensar o que se pode ler no texto “Gangues da noite têm ramificações na PSP”, de Hugo Franco, Isabel Paulo e Ricardo Jorge Pinto, no Expresso de hoje.

Não resisto a deixar aqui este excerto:

«Nas últimas cinco semanas, morreram quatro pessoas em episódios de violência armada em frente a bares e discotecas do Porto. Até ao momento não houve uma única detenção. A ineficácia das investigações da PJ não passa despercebida, dentro e fora das forças policiais. A direcção da PJ diz não poder comentar o assunto, nem fornecer mais dados sobre a evolução dos processos, para “não prejudicar as investigações”. Mas os crimes violentos e homicídios já acontecem como na noite do Porto há mais de um ano e os casos ainda não chegaram à barra do tribunal.
(…)
A direcção da PJ do Porto não comenta este assunto. Tal como a direcção da PSP não comentou o facto de a Direcção de Investigação Criminal deste corpo policial ter anunciado na véspera a mega-operação que montou no sábado, para averiguar irregularidades com seguranças em bares do Porto. “Toda a gente sabia que eles iam andar a vasculhar”, afirmou um gerente de uma discoteca da zona industrial do Porto. Não é de espantar que a operação não tenha encontrado armas ilegais e que apenas tenha assinado 12 contra-ordenações por situações de irregularidade com porteiros. “Apanharam os casos sem relevo”, disse aquele gerente de discoteca.
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