Tem nos olhos a luz mortiça da palavra fácil
E nos lábios o sorriso dos matreiros
Nos gestos maneiros escondem-se esconsos
Sentimentos de quem apenas conhece o engano
No andar compassado, suave e de mansinho
Apercebem-se vontades recalcadas de vilanagem
As mãos movimentam-se macias e fingidas
E fecham-se em gestos estéreis e cínicos
Não usa a palavra clara e larga dos simples
Mas declina o verbo furtivo que inibe a verdade
Dele não se dirá o erro, o pecado, a falta da lei
Nem se verá o sentimento, a paixão, o coração
Porque da vida apenas conhece a porta cerrada
Desconhece o distante aberto em plenitude
Parco da lonjura das coisas da própria existência
Mostra, afinal, a aridez do humano que já não sabe
E nos lábios o sorriso dos matreiros
Nos gestos maneiros escondem-se esconsos
Sentimentos de quem apenas conhece o engano
No andar compassado, suave e de mansinho
Apercebem-se vontades recalcadas de vilanagem
As mãos movimentam-se macias e fingidas
E fecham-se em gestos estéreis e cínicos
Não usa a palavra clara e larga dos simples
Mas declina o verbo furtivo que inibe a verdade
Dele não se dirá o erro, o pecado, a falta da lei
Nem se verá o sentimento, a paixão, o coração
Porque da vida apenas conhece a porta cerrada
Desconhece o distante aberto em plenitude
Parco da lonjura das coisas da própria existência
Mostra, afinal, a aridez do humano que já não sabe
2 comentários:
Zé Maria
Bolas!!!!!!!!!
É mesmo uma cantiga de mal dizer.
Um beijo
c.
E não é que é mesmo?!...
Mas deixa lá, que um dia destes trago aqui uma cantiga de bem dizer. Que é o que mais tenho, felizmente.
Bjs
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