Nem sempre aqueles que nos sorriem
E nos meneiam até à exaustão
Nos trazem a tranquila experiência da vida.
Nem sempre aqueles que usam e abusam da simpatia
E nos reverenciam com mesuras imensas
Nos trazem o sabor doce e ameno da existência
Nem sempre aqueles que se afirmam preocupados connosco
E nos mostram o seu respeito com a pompa do momento
Nos respondem aos nossos anseios e necessidades
Não poucas vezes a vida surpreende-nos
E vem lembrar-nos com a paciência do tempo
Que, afinal, nós homens, apenas somos
E porque apenas nos resta o verbo ser
Se calhar ainda nos deixamos encantar
Pelas sereias que cantam o ter, o parecer, o fingir
quinta-feira, julho 26, 2007
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