«Amnistia garante não ser favorável à prática do aborto
A Amnistia Internacional (AI) divulgou ontem um comunicado negando ser partidária da prática do aborto, mas mantendo que é direito das mulheres "não serem submetidas a ameaças, à força ou à coerção quando pretendem exercer o seu direito em matéria de sexualidade e de reprodução". Todavia, a organização "deseja manter silêncio sobre os fundamentos do aborto", lê-se no documento difundido em Londres, que cita a secretaria-geral adjunta da AI, Kate Gilmore. A tomada de posição daquela organização surge um dia depois do Vaticano ter apelado aos católicos para suspenderem qualquer apoio e contribuição financeiros à AI, em protesto pela posição desta sobre o aborto. O conselho pontifical Justiça e Paz anunciou também "a suspensão das contribuições financeiras" da Igreja à AI. Sobre este ponto, a ONG esclarece "nunca ter aceitado fundos do Vaticano" nem de "outro Estado".
Para a AI, o essencial "é que o exercício dos direitos das mulheres não esteja submetido a medos, ameaças e pressões quando aquelas têm de gerir as consequências de uma violação ou de um sério ataque aos direitos do Homem", lê-se ainda no comunicado.»
Diário de Notícias, 15.06.2007
A Amnistia Internacional (AI) divulgou ontem um comunicado negando ser partidária da prática do aborto, mas mantendo que é direito das mulheres "não serem submetidas a ameaças, à força ou à coerção quando pretendem exercer o seu direito em matéria de sexualidade e de reprodução". Todavia, a organização "deseja manter silêncio sobre os fundamentos do aborto", lê-se no documento difundido em Londres, que cita a secretaria-geral adjunta da AI, Kate Gilmore. A tomada de posição daquela organização surge um dia depois do Vaticano ter apelado aos católicos para suspenderem qualquer apoio e contribuição financeiros à AI, em protesto pela posição desta sobre o aborto. O conselho pontifical Justiça e Paz anunciou também "a suspensão das contribuições financeiras" da Igreja à AI. Sobre este ponto, a ONG esclarece "nunca ter aceitado fundos do Vaticano" nem de "outro Estado".
Para a AI, o essencial "é que o exercício dos direitos das mulheres não esteja submetido a medos, ameaças e pressões quando aquelas têm de gerir as consequências de uma violação ou de um sério ataque aos direitos do Homem", lê-se ainda no comunicado.»
Diário de Notícias, 15.06.2007
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