O que é que o desiludiu? Nada, respondi. E era verdade.
Nem sempre os nossos caminhos são o continuar de outros caminhos ao longo da estrada da vida.
Nem sempre os nossos passos percorrem as mesmas estradas, ano após ano, mês após mês, dia após dia.
Nem sempre os nossos pés absorvem a mesma poeira, o mesmo calor, a mesma chuva, a mesma aragem, o mesmo vento.
Nem sempre os nossos momentos são fruto das mesmas famílias, das mesmas equipas, dos mesmos grupos, dos mesmos colectivos.
Por isso, às vezes os nossos caminhos são diversos daqueles em que iniciámos a jornada e daqueles com quem partimos.
Por isso, às vezes os nossos passos percorrem estradas estranhas, em etapas diferentes.
Por isso, às vezes os nossos momentos são fruto de gente que não sabemos, em espaços desconhecidos, em tempos ainda não descobertos.
Mas, quer queiramos ou não, muito embora todos os imponderáveis, todos os acasos ou não acasos, todos os nossos desejos ou anseios, o nosso ser, apesar de tudo, continua a ser o nosso ser.
Por isso, quando me perguntaram o que me tinha desiludido, para não pisar os mesmos rituais da vida, apenas pude responder: nada. E era mesmo verdade.
Nem sempre os nossos caminhos são o continuar de outros caminhos ao longo da estrada da vida.
Nem sempre os nossos passos percorrem as mesmas estradas, ano após ano, mês após mês, dia após dia.
Nem sempre os nossos pés absorvem a mesma poeira, o mesmo calor, a mesma chuva, a mesma aragem, o mesmo vento.
Nem sempre os nossos momentos são fruto das mesmas famílias, das mesmas equipas, dos mesmos grupos, dos mesmos colectivos.
Por isso, às vezes os nossos caminhos são diversos daqueles em que iniciámos a jornada e daqueles com quem partimos.
Por isso, às vezes os nossos passos percorrem estradas estranhas, em etapas diferentes.
Por isso, às vezes os nossos momentos são fruto de gente que não sabemos, em espaços desconhecidos, em tempos ainda não descobertos.
Mas, quer queiramos ou não, muito embora todos os imponderáveis, todos os acasos ou não acasos, todos os nossos desejos ou anseios, o nosso ser, apesar de tudo, continua a ser o nosso ser.
Por isso, quando me perguntaram o que me tinha desiludido, para não pisar os mesmos rituais da vida, apenas pude responder: nada. E era mesmo verdade.
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