quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Ensino e Educação: uma prioridade?

Num destes dias, num dos telejornais das nossas televisões, foi notícia o encerramento, ou o processo de encerramento, pelo país fora, de algumas escolas do 1º ciclo do ensino básico.

Não sou especialista nestas áreas. Do ensino, apenas conheço o tempo que vivi a frequentar o ensino oficial. Da educação, apenas sorvi o ter vivido com a família. Quer o tempo que passei em casa dos meus pais, quer o tempo que tenho vivido com a minha mulher e os meus filhos. O que, diga-se em abono da verdade, tem sido uma experiência gratificante. Forte e sadia.

Mas não sendo eu especialista, não deixo de me questionar sobre as medidas que vão sendo tomadas pelos nossos governantes. Pelos actuais, neste caso.

Tenho para mim que na vida devemos encontrar as prioridades que são verdadeiramente prioritárias. Para uma boa e de qualidade existência. Só assim se poderá seguir um rumo que consiga responder às exigências dos tempos actuais. Que são, como todos o reconhecerão, tempos de crise. É que também tenho para mim que há coisas que são importantes e outras coisas que são mais secundárias.

Ora neste caso, e só para ficar por aqui, quer-me cá parecer a mim que o Ensino e a Educação são, de facto, uma das coisas importantes. E, portanto e naturalmente, uma das prioridades.

Será assim que os nossos governantes o estarão a entender? Cá por mim, que não sou especialista, tenho sérias dúvidas.

3 comentários:

Politikus disse...

Tenhoa sensação q a principal prioridade dos nossos políticos é ganhar dinheiro...

armando s. sousa disse...

Os políticos compreenderam que o Ensino e a Educação são coisas prioritárias no país, apenas, não sabem passar dos discursos e das vãs palavras aos actos.
E assim, dia para dia, degenera o sistema educativa.
Um abraço.

M.Bento disse...

Às vezes interrogo-me se a verdadeira intenção dos políticos não será o diminuir, ou manter em níveis baixos, o nível intelectual e educativo do povo português. É que quanto mais ignorante e iletrado for o povo, mais liberdade de acção tem quem usa o poder (seja ele politico ou económico).