terça-feira, dezembro 30, 2008

Pensamentos subversivos (LXXVII)

O Senhor de Belém [não confundir com o Menino de Belém…] lá falou ontem. Mais uma vez. Disse dos seus motivos e falou com a seriedade que achou melhor para o momento.

Dos motivos e das razões que até lhe podem assistir, sejamos sinceros, não me apetece mesmo agora falar. Para o caso, ficamos assim.

O que importa por agora é que o Senhor de Belém, mais uma vez, veio dizer-nos que só conhece uma região desta nossa aldeia. Deste, sabe bem, ou julga saber bem, a matéria. Fala e opina com a convicção de tudo saber e de não lhe restarem pingos de dúvidas. De outras, de outra sobretudo, aí só sabe cumprir o silêncio. O silêncio táctico dos que não querem ver nem ouvir.

Por mim, dele não esperava, se calhar, coisa diferente. Já sabia o que por aí viria. E não me admirei mesmo nada. Está mesmo a cumprir o seu papel com toda a diligência. Por isso foi escolhido e para isso o elegeram.

E, já agora, que vem ao caso, apenas uma palavra para com algumas damas que se julgam ou julgaram de ferro e para com o seu séquito real: Há alturas na vida em que vale mesmo a pena lembrar as pregações de Frei Tomás.

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