sábado, agosto 02, 2008

Como um rio que não chega

Por mais que a ousadia se manifeste
E o risco seja parte integrante da viagem
Há sempre alguém que não chega
Há sempre alguém que se prolonga
Há sempre um rio nas areias do ocaso

Porque nem sempre o desejo se faz destino
Também muitas vezes a foz não é chegada

Por mais caminhos que se percorram
E a estrada se descubra permanente
Há sempre alguém que não parte
Há sempre alguém que não chega
Há sempre um mar que não se levanta

Porque nem sempre a vontade se conquista
Muitas vezes o desalento acaba por chegar

Por mais histórias que se manifestem
E o tempo permaneça perene e infinito
Há sempre alguém que se esquece
Há sempre alguém que se confunde
Há sempre uma ilha que nos espera, enfim

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