Veio lá de longe, um dia, e calou-se.
E olhou-me com os olhos molhados
De quem sabe o tempo e a distância.
Veio lá de longe, um dia, e ali ficou.
E voltou-se devagar e com as mãos abertas
De quem conhece a espera e o sentir.
Veio lá de longe e, um dia, partiu.
E cá dentro ficou a sensação serena
De quem aprendeu o futuro ainda presente.
segunda-feira, novembro 19, 2007
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