Chove
Sei que chove porque vejo
As gotas da chuva no vidro da janela
Do meu quarto
Chove
Sei que chove porque oiço
O ruído dos pingos no metal da janela
Do meu quarto
E a água que cai
Não vem apenas alimentar
As terras áridas de secas mortais
Nem apenas lavar as ruas e os caminhos
Da cidade que me envolve
Chove
E a chuva que vai caindo
Vai lavando também os meus olhos
Tão cansados da nostalgia
Do tempo que se escoa inexorável
segunda-feira, novembro 06, 2006
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