Era noite quando abandonámos
A cidade que era já uma história
Nas nossas vidas vagabundas
Cidade que não era a nossa
Cidade que não escolhemos
– Nem nos escolheu –
Cidade que não nos acolheu
Era noite quando descalços
Sacudimos aquele pó bolorento
Das nossas sandálias velhas e amigas
(Teorema, Dezembro 2003)
sábado, fevereiro 25, 2006
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1 comentário:
Não há nada como as nossas coisas. Com o nosso cheiro...
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