quarta-feira, janeiro 31, 2007
terça-feira, janeiro 30, 2007
As dores de Maria José
Já agora, razão, se calhar, acaba por ter o homem, ao dizer aos jornalistas que o esperavam para irem colocar as questões àqueles que, ali, os tinham chamado.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
sábado, janeiro 27, 2007
Outros olhares
Honey is Sweeter than Blood
Art Print, 66 x 58 cm
http://www.allposters.com/-sp/Honey-is-Sweeter-than-Blood-Posters_i376249_.htm
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Os amigos estão sempre presentes (mesmo que noutro lado)
Nestas horas apenas podemos dar o que não se vê, o que está escondido dentro de nós.
Nestas horas apenas podemos fazer acontecer a solidariedade e a amizade. Tão simplesmente como elas são.
Embora só agora, não queria deixar de manifestar aqui, ao amigo Paulo Cunha Porto, aquele abraço fraterno, amigo e sincero, com os desejos de que o tempo possa ser o lenitivo necessário para estes momentos bem difíceis.
O Rei vai (continua) nu
“Factos e datas errados nas sentenças de Torres Novas
Por volta de Agosto de 2002." É assim que o juiz Domingos Mira, que lavrou a sentença da regulação do poder paternal referente a E., inscreve "nos factos dados como provados" a "altura em que o requerido [Baltazar dos Santos Nunes] viu cientificamente comprovada a paternidade relativamente à menor". Sucede que a certificação "científica" da paternidade, efectuada por via de análises ao ADN, só teve lugar em Janeiro de 2003. Aliás, segundo o DN soube através do Instituto de Medicina Legal de Coimbra (IML), que efectuou os testes, o sangue para o efeito só foi colhido em Outubro de 2002. (…)”
Diário de Notícias, 24.01.2007
Visitas devidas
E, para repor justiça, já está mencionado em sítio próprio.
A Lei dos homens
Cá por mim, prefiro muito mais ter no peito o coração.
Um coração que bate (às vezes forte demais, até).
Um coração que treme (às vezes quase até ao limite).
Um coração que se engana (às vezes até demais, se calhar).
Mas um coração que é capaz de tentar cumprir o seu papel: sentir, ver, ouvir, compreender, ajudar, encorajar, acolher, amparar, compadecer-se, alegrar-se, entristecer-se.
E amar, claro. Sobretudo, amar.
O resto, histórias de fariseus e publicanos. Histórias, afinal e se calhar, de todos nós.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Estados d'Alma
Quero que me façam regressar
Ao pó de onde nasci
Que as minhas partículas
Sejam derramadas sobre a terra
Que me acolheu e fez crescer
Voltarei ao ponto de partida
Em osmose cósmica
Lá é o meu lugar, ontem, hoje e amanhã
terça-feira, janeiro 23, 2007
Outros olhares
Desnudo de Mujer I
Dibujo, Carbonzillo
http://www.artelista.com/obra/3826322321246299-desnudodemujeri.html#
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Abbé Pierre partiu
"O Movimento Emaús nasceu na França há 50 anos e vive uma proposta de solidariedade entre os pobres. Grupos comunitários recolhem, consertam e reciclam objetos para venderem a pessoas carentes por preços simbólicos. O Movimento acredita no lema “A força da partilha”. Trata-se de uma proposta de partilha com quem está pior. “Injustiça não é desigualdade, injustiça é não partilhar” .
Um dia, o Abbé Pierre, um sacerdote francês, acolheu em sua casa George, assassino, ex-preso, que já havia tentado se suicidar, e lhe disse: "Não tenho nada para lhe oferecer. Mas você quer me ajudar na construção de casas para pessoas sem-teto?". Assim começou Emaús, um movimento agora espalhado no mundo inteiro. As Comunidades de Emaús são compostas por pobres que, através do trabalho de recuperação e reutilização daquilo que é jogado fora, ganham honestamente seu sustento e se permitem o "luxo" de ajudar quem se encontra em condições piores."
In: Origem do Movimento Emaús, Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Ema%C3%BAs
Imagem: http://www.fondation-abbe-pierre.fr/
Avisos do meu pai
Algo de louvável
Apaga-te
É que as palmas de hoje
São as pedras
De amanhã
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Outros olhares
Grupo frente al mar
1983, Bronce, IV/VI
http://www.arte-mexico.com/eguerrero/zuniga/index.htm
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Primeira e última vez que, neste “Tempo”, me vou referir à questão do referendo sobre a IVG
Portanto, se me perguntarem concretamente se sou a favor ou contra o aborto, a minha resposta só pode ser uma: contra. Definitivamente.
No próximo dia 11 de Fevereiro, vai referendar-se uma matéria que se tem mostrado “fracturante” na nossa sociedade. A pergunta à qual somos chamados a responder é: “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”
Está para mim claro, o que me é pedido que responda no próximo dia 11 de Fevereiro.
- Independentemente do que têm gritado, destilado, ululado, todos aqueles que, a montante e a jusante, ainda vão pensando que somos todos uma cambada de ignorantes.
- Independentemente do que têm vociferado, blasfemado, berrado, todos aqueles que, a montante e a jusante, se julgam donos e senhores da verdade única.
- Independentemente do que têm opinado, escrito e descrito todos aqueles que, a montante e a jusante, apenas têm de sério, de justo, de honesto, a sisudez, a rigidez, que por vezes manifestam na cara.
Por isso, no dia 11 de Fevereiro, lá irei à câmara de voto que me compete, e votarei. De acordo com a minha (e apenas minha) consciência, obviamente. E de acordo com o que sou: ser humano que procura ser tolerante, e que não se julga Deus. A isso, digo sim.
O resto, hipocrisias que não ficam para a história.
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Dúvidas subversivas (III)
Contribuintes deixam de declarar 'manifestações de fortuna' no IRS
Diário de Notícias, 17.01.2007
Então para que prega Frei José?
terça-feira, janeiro 16, 2007
Bem prega Frei José (que está tudo a caminho do céu)
Mas já agora, e segundo o mesmo diário, algumas curiosidades chamam a atenção:
* “(…) permite verificar que estes aumentos [salariais] foram inferiores à subida dos preços para mais de dois milhões de trabalhadores por conta de outrem. Estão nesta situação mais de 730 mil funcionários públicos, mas também mais de 1.300.000 empregados do sector privado.”
* “Na função pública, os aumentos salariais em 2006 não ultrapassaram 1,5 por cento; no sector privado, os dados conhecidos (…), mostram que os aumentos médios implícitos nos contratos que entraram em vigor até Setembro tinham subjacente um aumento salarial médio de 2,8 por cento.”
* “Esta situação deverá manter-se em 2007, pelo menos para a função pública, já que o aumento salarial estipulado unilateralmente pelo Governo volta a não ir além dos 1,5 por cento. [Mas este aumento ficará, afinal, em apenas 1 por cento, dado o aumento do desconto para a ADSE, em 0,5 por cento] (…) Na sua proposta de Orçamento do Estado para o corrente ano, o Governo prevê que os preços, em média, não subam mais do que 2,1 por cento.”
O que vale é que, no fim de contas a culpa vai continuar a ser do pobre funcionário público – não dos que, permanentemente, são nomeados (e continuam a ser, podem crer) para os inúmeros cargos que, se não existem, vão sendo paulatinamente criados.
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Grandes Portugueses
Mas, já agora, que vem a ‘talhe de foice’, e depois de ver os seleccionados pela RTP, não resisto a alguns pensamentos, sobre algumas dessas figuras:
Álvaro Cunhal: Quase sempre em desacordo com ele. No que diz respeito ao conceito de democracia, ele estava quase sempre dum lado do rio e eu do outro. Respeito-lhe, no entanto, o sacerdócio.
Aristides Sousa Mendes: Por ter feito o que fez, está, com toda a certeza, já, no seio do Inefável.
D. Afonso Henriques: Ao saber-se de quem descendia (a ser verdade o que dizem), soube cumprir o papel que lhe estava destinado.
D. João II: Não foi por acaso que lhe deram o cognome de “Príncipe Perfeito”. Por todas as razões e mais algumas. Desde logo, por já saber que deveria ir para lá do mar, ter com os que já lá estavam.
Salazar: Calo-me. Até por respeito por mim próprio.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Nos tempos que correm, quem nos avisa…
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Canto e descanto
Hoje descanto.
Do desencanto
Refugio-me no canto
Da sala já cantada
Das notas do canto.
Hoje não canto.
Amanhã o encanto
Do querer feito canto.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Os meus astros
"O ano de 2007 vaio ser dedicado à pesquisa. Mais especificamente, a pesquisar onde deixou as chaves do carro, o telemóvel, o carro, o namorado/a, a casa, o emprego. Só não vai perder a cabeça porque está bem atarrachada, felizmente."
In Metro, 08.01.2007
terça-feira, janeiro 09, 2007
Reconhecimento a quem merece
Público, 09.01.2007
Ontem e hoje: o mesmo olhar sobre nós próprios
Mozart – O Irmão do Fogo
Christian Jacq
Bertrand Editora, 2006
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Ainda tem havido coisas boas na TV [Será que “eles” sabem?]
Dúvidas subversivas
sábado, janeiro 06, 2007
Outros olhares
Espejo negro
8 x 10", Plata / gelatina, 1942
http://www.arte-mexico.com/juanmartin/alvarezbravo/
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Eu governo, tu tentas, ele fica-se
A Comédia (divina) de Dante
“Toda a malícia, abominada pelo Céu,
é sempre uma injúria, e toda a injúria
ou por força ou por fraude lesa outrem.”
Canto Décimo Primeiro
(Continuação do Sexto Círculo: Heréticos)
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Outros olhares
Pueblo Invitado (Invited Town)
Oil on canvas. 2005
http://www.artemaya.com/galisa.html
Pensamentos subversivos (X)
[A saber: Ponte Luís I, Ponte da Arrábida, Ponte do Freixo, Ponte Infante D. Henrique. Não conta, por motivos óbvios, a Ponte S. João (Ferroviária), que substituiu a velhinha Ponte Maria Pia.]
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Lá que cheira a esturro, lá isso cheira
Correio da Manhã, 03.01.2007
Não há dúvida que o homem começou bem
Público, 03.01.2007
Recomeços
Descubro que sou capaz
De falhar ainda mais
Mas também em cada dia
Descubro em mim a força
De recomeçar de novo