Nem sempre estou de acordo com o que diz e escreve Miguel Sousa Tavares. Então “clubisticamente”, nem vale a pena falar. Mas quando estou, estou. E não me custa nada dizê-lo.
Vem isto a propósito da crónica “O Cerco”, que nos deixou no Expresso (04.02.06). Que merece ser lida com atenção. E com olhos de saber ver.
Desabafando que “já faltou mais para que um dia destes tenha que passar à clandestinidade ou, no mínimo, tenha de me enfiar em casa a viver os meus vícios secretos”, vem MST lembrar-nos algo que vamos impunemente deixando ir crescendo. A sociedade esterilizada (dizem que a do futuro). De tudo. Até dos sentimentos. (Se calhar, um dia destes, até de nós próprios.)
Como ele, também estou em crer que liberdade politicamente correcta é uma coisa que não existe. Por absurdo. É que a liberdade não pode ter nada a ver com o politicamente correcto. De facto, o ser politicamente correcto, já está a condicionar-nos. Até, a fazer o bem, por vezes.
Se calhar, o melhor era não pensar em caricaturas e pensar, sim, no que estará por detrás de tudo isso.
Vem isto a propósito da crónica “O Cerco”, que nos deixou no Expresso (04.02.06). Que merece ser lida com atenção. E com olhos de saber ver.
Desabafando que “já faltou mais para que um dia destes tenha que passar à clandestinidade ou, no mínimo, tenha de me enfiar em casa a viver os meus vícios secretos”, vem MST lembrar-nos algo que vamos impunemente deixando ir crescendo. A sociedade esterilizada (dizem que a do futuro). De tudo. Até dos sentimentos. (Se calhar, um dia destes, até de nós próprios.)
Como ele, também estou em crer que liberdade politicamente correcta é uma coisa que não existe. Por absurdo. É que a liberdade não pode ter nada a ver com o politicamente correcto. De facto, o ser politicamente correcto, já está a condicionar-nos. Até, a fazer o bem, por vezes.
Se calhar, o melhor era não pensar em caricaturas e pensar, sim, no que estará por detrás de tudo isso.
1 comentário:
Olha que ele sabe muito bem o que está a dizer...
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