Estamos a cortar o ramo onde nos encontramos sentados.
Guru Maharaj Ji
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Outras leituras
- Censura – João Paulo Guerra – [Diário Económico]
. - O DESENCANTAMENTO DA POLÍTICA – Maria José Nogueira Pinto – [Diário de Notícias]
Mas c’um raio! Não me digam que era preciso isto tudo?!...
Almeida Pereira já não vai dirigir Judiciária do Porto
O magistrado do Ministério Público Almeida Pereira decidiu hoje voltar atrás quanto à aceitação do convite para ser o próximo director da Polícia Judiciária (PJ) do Porto
Sol, 28.02.2008
O magistrado do Ministério Público Almeida Pereira decidiu hoje voltar atrás quanto à aceitação do convite para ser o próximo director da Polícia Judiciária (PJ) do Porto
Sol, 28.02.2008
Há dias assim
O meu amigo Zé está triste. Pelo menos nos últimos tempos, quando nos encontramos, já não vejo nele aquele olhar limpo, claro, brilhante. Já não escuto a sua voz larga e bem audível, até para além dos nossos espaços, já não troa a sua gargalhada franca e tranquila. Já não me apertam os seus braços abrasantes quando chega ao pé de mim e me asfixia sem apelo nem agravo.
O meu amigo Zé tem andado triste. E, na sua tristeza, dei por mim a pensar na minha própria insatisfação. Na verdade, têm-me faltado, nos últimos tempos, a ardência da sua presença que me contagiava na satisfação que sentíamos no simples gesto de respirar.
O meu amigo Zé tem andado triste. E eu, cá por mim, apenas me sinto capaz de olhar os seus olhos ainda na penumbra da própria vida.
O meu amigo Zé tem andado triste. E, na sua tristeza, dei por mim a pensar na minha própria insatisfação. Na verdade, têm-me faltado, nos últimos tempos, a ardência da sua presença que me contagiava na satisfação que sentíamos no simples gesto de respirar.
O meu amigo Zé tem andado triste. E eu, cá por mim, apenas me sinto capaz de olhar os seus olhos ainda na penumbra da própria vida.
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
Dixit
Por mais que os protagonistas se afadiguem em explicações, a embrulhada sobre o casino de Lisboa é exactamente aquilo que parece: uma vergonha. Como fica claro na carta ao então ministro Telmo Correia, revelada há uma semana pelo EXPRESSO, a Estoril-Sol apostou e ganhou, permitindo-se, inclusive, explicar ao ministro do CDS como devia fazer as coisas. Está tudo dito. Pena não haver, ou não terem sido divulgados por enquanto, documentos igualmente esclarecedores sobre outros casos obscuros envolvendo ministros do CDS, desde os sobreiros de Benavente aos famosos submarinos. Que tantas suspeitas de favorecimento e compadrio recaiam sobre o partido cujo líder mais fala de ética e sentido de Estado, eis o que não deixa de ser admirável.
Fernando Madrinha
Uma espécie de Cavaco
Expresso, 25.02.2008
Fernando Madrinha
Uma espécie de Cavaco
Expresso, 25.02.2008
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Premonições
Mesmo sabendo que já não há muito para admirar
E que cada vez mais os dias que acabamos por percorrer
São tempos de permanente inquietação,
Sempre acreditei que o que nos estava destinado
Por uma qualquer predestinação ou apenas fugaz enigma,
Era uma simples e pragmática forma de vida.
Mesmo sabendo que já não há muito para admirar
E que cada vez mais o desconhecido e o estranho
Eram, afinal, os nossos teoremas por re-descobrir,
Sempre entendi os meus passos e os meus destinos
Como horizontes dispersos no distante da viagem
Que, inexoravelmente, acabaríamos por alvorar.
E, no entanto, mesmo sentindo a admiração perene,
Acabaremos sempre, no fundo e apesar de tudo,
Por apenas saber conjugar o verbo sobreviver.
E que cada vez mais os dias que acabamos por percorrer
São tempos de permanente inquietação,
Sempre acreditei que o que nos estava destinado
Por uma qualquer predestinação ou apenas fugaz enigma,
Era uma simples e pragmática forma de vida.
Mesmo sabendo que já não há muito para admirar
E que cada vez mais o desconhecido e o estranho
Eram, afinal, os nossos teoremas por re-descobrir,
Sempre entendi os meus passos e os meus destinos
Como horizontes dispersos no distante da viagem
Que, inexoravelmente, acabaríamos por alvorar.
E, no entanto, mesmo sentindo a admiração perene,
Acabaremos sempre, no fundo e apesar de tudo,
Por apenas saber conjugar o verbo sobreviver.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Provérbios
Se difamar fosse virtude considerada, havia por aí muita gente beatificada.
In Tomás Lourenço, Provérbios Pós-Modernos, Âncora Editora
In Tomás Lourenço, Provérbios Pós-Modernos, Âncora Editora
domingo, fevereiro 24, 2008
Outras leituras
- Dez dias que lhe abalaram o mundo – Nuno Brederode Santos – [Diário de Notícias]
. - Mudança, a palavra mágica… – Mário Soares – [Visão]
sábado, fevereiro 23, 2008
Ler os outros
É preciso distinguir entre causas e razões. Quando se age sob uma causalidade constringente, não há liberdade. Ser livre é propor-se ideais, deliberar e agir segundo razões e argumentos, impondo limites aos impulsos, inclinações e desejos, o que mostra que o Homem pode ser senhor dos seus actos e, assim, responsável, isto é, responder por eles.
Anselmo Borges
SOMOS LIVRES? DETERMINISMO E LIBERDADE
Diário de Notícias, 23.02.2008
Anselmo Borges
SOMOS LIVRES? DETERMINISMO E LIBERDADE
Diário de Notícias, 23.02.2008
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Vale a pena ler
- O preço – Miguel Carvalho – [Visão]
. - A mãe e o pai de Pedro Santana Lopes – Fernanda Câncio – [Diário de Notícias]
. - Tomada de Posição (Fevereiro 2008) – [SEDES]
Quando se tem razão, deve dizer-se que tem
«É conhecida a situação financeira do Município de Lisboa. Um passivo total de 1,5 mil milhões de euros, dos quais 360 milhões em dívidas de curto prazo a fornecedores, à data da minha posse.
Neste contexto, a prioridade da acção municipal é clara: rigor na gestão, pagar aos credores e sanear as finanças. Só assim, como sempre disse, a Câmara poderá voltar a funcionar e começar a preparar o futuro.
O enorme esforço que tem sido imposto aos serviços - e aos funcionários municipais - tem produzido resultados. Em 2007, Lisboa já não excedeu os limites de endividamento, conseguimos pagar cerca de 80 milhões de euros de dívidas a fornecedores e o Orçamento para o corrente ano de 2008 conseguiu um corte global de 34% na despesa.
(…)
A aprovação ontem, por unanimidade, na Câmara Municipal de Lisboa, juntando todas as forças políticas, da reacção ao Acórdão do Tribunal de Contas é um bom sinal. Desde logo para os credores. Mas também para todos os lisboetas, todos os que querem ver a sua cidade voltar a funcionar e com confiança no futuro.»
António Costa
CONFIANÇA NO FUTURO
Diário de Notícias, 22.02.2008
Neste contexto, a prioridade da acção municipal é clara: rigor na gestão, pagar aos credores e sanear as finanças. Só assim, como sempre disse, a Câmara poderá voltar a funcionar e começar a preparar o futuro.
O enorme esforço que tem sido imposto aos serviços - e aos funcionários municipais - tem produzido resultados. Em 2007, Lisboa já não excedeu os limites de endividamento, conseguimos pagar cerca de 80 milhões de euros de dívidas a fornecedores e o Orçamento para o corrente ano de 2008 conseguiu um corte global de 34% na despesa.
(…)
A aprovação ontem, por unanimidade, na Câmara Municipal de Lisboa, juntando todas as forças políticas, da reacção ao Acórdão do Tribunal de Contas é um bom sinal. Desde logo para os credores. Mas também para todos os lisboetas, todos os que querem ver a sua cidade voltar a funcionar e com confiança no futuro.»
António Costa
CONFIANÇA NO FUTURO
Diário de Notícias, 22.02.2008
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Dixit
«(…) Sócrates é, por isso, o primeiro interessado em que a esquerda, com a cumplicidade de alguma direita ingénua, o pinte como um político que governa em acordo com a direita e que, por isso, existe para além dos desvarios de Alegre, PCP e Bloco. Dá-lhe espaço para ir jogando com a sua própria ambiguidade ideológica, que, no fundo, é a ambiguidade do País. (…)»
Pedro Lomba
O TABU DE SÓCRATES
Diário de Notícias, 21.02.2008
Pedro Lomba
O TABU DE SÓCRATES
Diário de Notícias, 21.02.2008
“HAIKU” [XI]
Ameixeira de Inverno –
Botões juntos uns aos outros
À luz da tardinha.
ISHIBASHI HIDENO (1909-1947)
Botões juntos uns aos outros
À luz da tardinha.
ISHIBASHI HIDENO (1909-1947)
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Têm medo de quê?
PSD chumba audições a Jardim Gonçalves e Teixeira Pinto
Social-democratas foram os únicos a votar contra a proposta do PCP. Até o PS se absteve...
Expresso, 20.02.2008
Social-democratas foram os únicos a votar contra a proposta do PCP. Até o PS se absteve...
Expresso, 20.02.2008
Dixit
Quanto mais próximo um mito está de nós mais nos damos conta de um facto terra-a-terra: os mitos existem. E quanto mais vivo é um mito mais asfixia os humanos e lhes dá vontade de partir. Azar, o mito não deixa.
Ferreira Fernandes
DEUS NOS LIVRE DOS MITOS
Diário de Notícias, 20.02.2008
Ferreira Fernandes
DEUS NOS LIVRE DOS MITOS
Diário de Notícias, 20.02.2008
Pensamentos subversivos (LXI)
Cada vez mais me vai parecendo que há para aí um coro de virgens arrependidas que não param de vociferar “Aqui del’Rei!” cada vez que alguém apenas tem a vontade de nos vir falar a verdade com a linguagem chã e clara da gente simples.
Se calhar, esquecem, essas virgens arrependidas, as suas honras entretanto perdidas.
Se calhar, esquecem, essas virgens arrependidas, as suas honras entretanto perdidas.
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Notícia do dia
Tribunal de Contas chumba empréstimo
O Tribunal de Contas recusou dar o visto prévio ao empréstimo de 360 milhões de euros que a Câmara de Lisboa pretendia contrair. (…)
Costa apostou a quase totalidade do plano de saneamento financeiro da autarquia na contracção de um empréstimo de 360 milhões de euros junto da Caixa Geral de Depósitos. O dinheiro é crucial para a Câmara de Lisboa pagar aos seus fornecedores, evitando que a cidade fique paralisada.
Expresso, 19.02.2008
O Tribunal de Contas recusou dar o visto prévio ao empréstimo de 360 milhões de euros que a Câmara de Lisboa pretendia contrair. (…)
Costa apostou a quase totalidade do plano de saneamento financeiro da autarquia na contracção de um empréstimo de 360 milhões de euros junto da Caixa Geral de Depósitos. O dinheiro é crucial para a Câmara de Lisboa pagar aos seus fornecedores, evitando que a cidade fique paralisada.
Expresso, 19.02.2008
Bem dito
«(…) No dia em que a coisa pública, - ou seja, a política -, for apenas regulada por leis, sem que seja atendível nenhuma norma ética, nenhuma cláusula de consciência, nenhum princípio de transparência, nenhum impulso de serviço à comunidade, de cuidados aos outros, a política morrerá e os políticos não mais serão do que uma tecnocracia, uma casta na qual ninguém se reverá e na qual muito menos alguém encontrará legitimidade para governar a sociedade, cobrar-lhe impostos ou impor-lhe leis e restrições.
É este desplante de alguns políticos (ao nível local, regional e nacional e de muita gente na administração), que não é devidamente sancionado quando prevaricam, que é necessário denunciar. Não se trata de calúnias, trata-se de uma necessidade vital para que possamos manter uma sociedade livre na qual nos reconheçamos.
Tentar reduzir isto à mera má-língua ou ao disparate é um simples suicídio.»
Henrique Monteiro
Aproveitar as denúncias de Marinho e Pinto
Expresso, 18.02.2008
É este desplante de alguns políticos (ao nível local, regional e nacional e de muita gente na administração), que não é devidamente sancionado quando prevaricam, que é necessário denunciar. Não se trata de calúnias, trata-se de uma necessidade vital para que possamos manter uma sociedade livre na qual nos reconheçamos.
Tentar reduzir isto à mera má-língua ou ao disparate é um simples suicídio.»
Henrique Monteiro
Aproveitar as denúncias de Marinho e Pinto
Expresso, 18.02.2008
Sem um bom “tabuzinho”, não há notícia
Em 50 minutos de conversa uma única novidade: o primeiro-ministro ainda não decidiu se se recandidatará ao cargo nas legislativas do próximo ano. Sócrates também já tem um tabu.
Público, 19.02.2008
Público, 19.02.2008
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
N’alguma coisa, se tem que poupar
O Governo tem feito da redução da despesa pública um dos seus cavalos de batalha, mas se tem conseguido fazer com que o aumento dos gastos com salários seja menor, o mesmo não se pode dizer em relação à aquisição de serviços. Entre 2006 e 2007 a despesa com remunerações aumentou 63 milhões de euros, ou seja, 0,8 por cento, enquanto os gastos com a aquisição de serviços subiu perto de 155 milhões de euros, isto é, 19,3 por cento.
Correio da Manhã, 18.02.2008
Correio da Manhã, 18.02.2008
"Meditabundando"
Aparentes Fazedores do Tempo na Política
Tal como o povo, perante quem seja entendido no tempo e o preveja com um dia de antecedência, admite tacitamente que ele faz o tempo, assim também mesmo pessoas cultas e doutas, recorrendo a uma fé supersticiosa, atribuem aos grandes estadistas todas as alterações e conjunturas importantes que se deram durante o seu governo, como se estas fossem a sua obra mais pessoal, quando é simplesmente visível que aqueles souberam alguma coisa do assunto mais cedo do que outros e fizeram o seu cálculo em conformidade: portanto, são também tomados por fazedores do tempo... e essa crença não é o mais insignificante instrumento do seu poder.
Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano'
Citação daqui
Tal como o povo, perante quem seja entendido no tempo e o preveja com um dia de antecedência, admite tacitamente que ele faz o tempo, assim também mesmo pessoas cultas e doutas, recorrendo a uma fé supersticiosa, atribuem aos grandes estadistas todas as alterações e conjunturas importantes que se deram durante o seu governo, como se estas fossem a sua obra mais pessoal, quando é simplesmente visível que aqueles souberam alguma coisa do assunto mais cedo do que outros e fizeram o seu cálculo em conformidade: portanto, são também tomados por fazedores do tempo... e essa crença não é o mais insignificante instrumento do seu poder.
Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano'
Citação daqui
domingo, fevereiro 17, 2008
sábado, fevereiro 16, 2008
Ler os outros
Os recentes, e tristes, acontecimentos no Grémio Lisbonense fizeram-me pensar em como a miopia política muitas vezes não entende algo que é essencial: uma cidade não vive só de escritórios de empresas, de condomínios, de comércio. Vive, também, do dinamismo da cultura que a anima.
Fernando Sobral
Jornal de Negócios, [Gato no sofá], 15.02.2008
Fernando Sobral
Jornal de Negócios, [Gato no sofá], 15.02.2008
Por mais que goste deles, não consigo deixar de lhe dar razão
Já sei o que há para saber: perigosos são os cães perigosos, os donos dos cães perigosos e os criadores dos cães perigosos. Estes últimos com a agravante de terem ganho com as cicatrizes de Eva.
Ferreira Fernandes
PARA ACABAR DE VEZ COM OS 'ROTTWEILERS'
Diário de Notícias, 16.02.2008
Ferreira Fernandes
PARA ACABAR DE VEZ COM OS 'ROTTWEILERS'
Diário de Notícias, 16.02.2008
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Vale a pena ler
- É a saúde, estúpido! – Boaventura Sousa Santos – [Visão]
. - O aborto da Torredeita no aniversário do “Sim” – Fernanda Câncio – [Diário de Notícias]
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Pensamentos subversivos (LIX)
Cada vez me quer mais parecer cá a mim que no meio disto tudo, se calhar, afinal quem vai acabar por ser o único culpado vai ser o pobre do Ricardo Bexiga.
Citação do dia
O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima
Georg Christoph Lichtenberg
Citação daqui
Georg Christoph Lichtenberg
Citação daqui
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Lá que dá que pensar, lá isso dá
"A mudança a que vamos assistir na CGTP vem impregnada de uma outra coisa que não augura nada de bom, vem impregnada de jovens (na idade) velhíssimos na mentalidade, jovens delegados sindicais a quem, logo que são nomeados, (é esta a palavra na maioria dos casos) é dada uma formação (no distrito de Setúbal é assim) em luta de classes na quinta da Atalaia no Seixal, ficando depois preparados para assumir um cargo na direcção do sindicato nas eleições seguintes".
António Chora [líder dos trabalhadores da Auto Europa]
Diário de Notícias, 13.02.2008
António Chora [líder dos trabalhadores da Auto Europa]
Diário de Notícias, 13.02.2008
terça-feira, fevereiro 12, 2008
É pá, o homem acordou
«Só quero que todo o desconforto criado por este processo no futebol português termine o mais rápido possível. Logo, espero que o processo seja julgado com justiça e com clareza»
Gilberto Madail, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF)
In A Bola, 11.02.2008
Gilberto Madail, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF)
In A Bola, 11.02.2008
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Uma questão de dignidade?…
Por acaso, não me quererão convencer que uma corda, um tiro na cabeça (ou noutra parte do corpo), uma injecção, por exemplo, terão mais dignidade para o ser humano, que uma cadeira?…
Na ‘mouche’
«(…) Acontece que Alípio Ribeiro disse uma coisa simples. Uma coisa, aliás, que eu pessoalmente partilho e que julgo ser consensual para quem não quer fazer de cada declaração um acto político, ou para quem pense que as pessoas e os seus sentimentos e emoções contam. (…)»
Henrique Monteiro
A declaração sensata de Alípio Ribeiro
Expresso, 11.02.2008
Henrique Monteiro
A declaração sensata de Alípio Ribeiro
Expresso, 11.02.2008
domingo, fevereiro 10, 2008
Tudo a decorrer, portanto, dentro da mais perfeita normalidade
Carrinhos de choque sem fiscalização seis meses após morte de menina de seis anos
O Instituto Português da Qualidade (IPQ) ainda não definiu qual a entidade responsável para inspeccionar as pistas de carrinhos de choque, apesar da legislação em vigor desde 2002 estipular que os divertimentos ambulantes devem ter um certificado de inspecção para funcionar.
Público, 10.02.2008
O Instituto Português da Qualidade (IPQ) ainda não definiu qual a entidade responsável para inspeccionar as pistas de carrinhos de choque, apesar da legislação em vigor desde 2002 estipular que os divertimentos ambulantes devem ter um certificado de inspecção para funcionar.
Público, 10.02.2008
sábado, fevereiro 09, 2008
Se não se acautela, ainda o mandam calar… [Podia estar nas minhas “dúvidas subversivas”]
«(…) Sem culpa, com culpa de um ou do outro ou dos dois, por vezes, "a separação é lícita e inevitável".
Quando já não há amor, já não são aquele e aquela que se conheceram e amaram. O tempo mudou-os.
Se, depois, em dignidade e na responsabilidade, refizeram a vida num novo casamento, deverá a Igreja, lembrando-se de Jesus, o da inclusão, manter para todos, definitivamente, a exclusão da comunhão?»
Anselmo Borges
O CARDEAL TETTAMANZI E OS CATÓLICOS DIVORCIADOS
Diário de Notícias, 09.02.2008
Quando já não há amor, já não são aquele e aquela que se conheceram e amaram. O tempo mudou-os.
Se, depois, em dignidade e na responsabilidade, refizeram a vida num novo casamento, deverá a Igreja, lembrando-se de Jesus, o da inclusão, manter para todos, definitivamente, a exclusão da comunhão?»
Anselmo Borges
O CARDEAL TETTAMANZI E OS CATÓLICOS DIVORCIADOS
Diário de Notícias, 09.02.2008
É pá, se ele o diz…
O presidente do governo regional dos Açores, Carlos César (PS), admite que aviões transportando alegados suspeitos de terrorismo para a base norte-americana de Guantanamo, em Cuba, tenham passado em território nacional, o que considera "lamentável".
Expresso, 09.02.2008
Expresso, 09.02.2008
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
"Meditabundando"
Todo o Amor é Imaginário
Os homens não amam aquilo que cuidam que amam. Por quê? Ou porque o que amam não é o que cuidam; ou porque amam o que verdadeiramente não há. Quem estima vidros, cuidando que são diamantes, diamantes estima e não vidros; quem ama defeitos, cuidando que são perfeições, perfeições ama, e não defeitos. Cuidais que amais diamantes de firmeza, e amais vidros de fragilidade: cuidais que amais perfeições Angélicas, e amais imperfeições humanas. Logo os homens não amam o que cuidam que amam. Donde também se segue, que amam o que verdadeiramente não há; porque amam as coisas, não como são, senão como as imaginam, e o que se imagina, e não é, não o há no mundo.
Padre António Vieira, in "Sermões"
Citação daqui
Os homens não amam aquilo que cuidam que amam. Por quê? Ou porque o que amam não é o que cuidam; ou porque amam o que verdadeiramente não há. Quem estima vidros, cuidando que são diamantes, diamantes estima e não vidros; quem ama defeitos, cuidando que são perfeições, perfeições ama, e não defeitos. Cuidais que amais diamantes de firmeza, e amais vidros de fragilidade: cuidais que amais perfeições Angélicas, e amais imperfeições humanas. Logo os homens não amam o que cuidam que amam. Donde também se segue, que amam o que verdadeiramente não há; porque amam as coisas, não como são, senão como as imaginam, e o que se imagina, e não é, não o há no mundo.
Padre António Vieira, in "Sermões"
Citação daqui
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Os meus olhares
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
Os amigos fazem anos
Embora com um atrazozito, não quero deixar de dizer à Carmo que ainda bem que um dia, há um ano atrás, resolveu abrir-nos as portas no seu espaço No Nome da Rosa.
Parabéns rapariga! E continua, com toda a tua simpatia, generosidade e amizade, para com aqueles, que como nós, se sentem bem aqui. Faz-nos mesmo bem. Como, estou certo, te fará também bem a ti própria.
Parabéns rapariga! E continua, com toda a tua simpatia, generosidade e amizade, para com aqueles, que como nós, se sentem bem aqui. Faz-nos mesmo bem. Como, estou certo, te fará também bem a ti própria.
Pensamentos subversivos (LVIII)
Nos últimos tempos, de cada vez que olho para as folhas dos ordenados e vencimentos de quem comigo palmilha as estradas da vida, cada vez mais me convenço que, tendo em conta a maneira como agem e se expressam muitos dos iluminados que se pavoneiam por aí à nossa volta, estes não devem fazer a mínima ideia de como [sobre]vivem muitos daqueles que os colocam nesses lugares.
Subscrever:
Mensagens (Atom)