Ricardo Araújo Pereira
Terrorismo é uma coisa, estupidez é outra
Visão, 31.01.2008
Oportunidade para olhar a poeira do caminho. Mas também – e sobretudo – oportunidade especial para olhar o horizonte, o distante, o quase fundo do caminho, a montanha lá à frente, que nos precede e espera, as mais das vezes, com a paciência do tempo.
Vates A.G.B.
Ana Margarida Oliveira
Ed. Verso da Kapa
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Em Janeiro de 1608, em pleno reinado de D. Filipe II, a nau Santo Agostinho sai de Goa para mais uma viagem de volta ao reino. Dentro desta nau estão as enigmáticas Trovas do Bandarra.
No século XXI, uma jornalista, ao preparar um artigo sobre Fernando Pessoa, apercebe-se que algo de estranho se passa com as Trovas do Bandarra.
Entre as dificuldades da viagem na nau do século XVII e as descobertas arqueológicas do século XXI, desenrolam-se duas fascinantes e tumultuosas histórias de amor e ainda a perigosa tarefa de decifrar as Trovas do Bandarra.
No fundo, Ana Margarida Oliveira, o que nos veio oferecer foram duas histórias de amor, numa única história de querer bem. De querer bem a um destino que de pessoal, se transforma necessariamente em colectivo. E, por isso mesmo, comum. E que, inexoravelmente, se tem [terá] de cumprir.
E isto não é, com toda a certeza, o menos importante.
“Vejo o mundo em perigo,
Vejo gentes contra gentes;
Já a terra não dá sementes,
Senão favacas por trigo
Já não há nenhum amigo,
Nenhum tem o ventre são,
Somos já vento soão,
Que não tem nenhum abrigo “
Citação daqui
Imagem daqui
Declaração de interesses:
Presentemente, sou não fumador convicto, até porque de sustos já chega.
Mas sou igualmente não pactuante com a estúpida intolerância dos “tolerantes”.
[Para não dizer mais…]