“(…) Meus senhores: há 1800 anos apresentava o mundo romano um singular espectáculo. Uma sociedade gasta, que se aluía, mas que, no seu aluir-se, se debatia, lutava, perseguia, para conservar os seus privilégios, os seus preconceitos, os seus vícios, a sua podridão: ao lado dela, no meio dela, uma sociedade nova, embrionária, só rica de ideias, aspirações e justos sentimentos, sofrendo, padecendo, mas crescendo por entre os padecimentos. A ideia desse mundo novo impõe-se gradualmente ao mundo velho, converte-o, transforma-o: chega um dia em que o elimina, e a humanidade conta mais uma grande civilização.
Chamou-se a isto o Cristianismo.
Pois bem, meus senhores: o Cristianismo foi a Revolução do mundo antigo: a Revolução não é mais do que o Cristianismo do mundo moderno.”
Antero de Quental
“Causas da decadência dos povos peninsulares nos últimos três Séculos”
Discurso pronunciado na noite de 27 de Maio de 1871, na Sala do Casino Lisbonense
Editorial Nova Ática, Fevereiro 2005
Chamou-se a isto o Cristianismo.
Pois bem, meus senhores: o Cristianismo foi a Revolução do mundo antigo: a Revolução não é mais do que o Cristianismo do mundo moderno.”
Antero de Quental
“Causas da decadência dos povos peninsulares nos últimos três Séculos”
Discurso pronunciado na noite de 27 de Maio de 1871, na Sala do Casino Lisbonense
Editorial Nova Ática, Fevereiro 2005
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