Dez mil milhões de dólares. Era este o montante que, no final de 2006, alguns portugueses tinham aplicados em paraísos fiscais. As seguradoras investiram 9,5 mil milhões e os bancos 4,1 mil milhões. Finalmente, o Estado, através de diversas entidades públicas, também fez aplicações de 235 milhões de dólares. (…)
Ora se esse dinheiro tivesse sido aplicado em Portugal, os cofres do Estado receberiam no mínimo um quinto daquele valor. Por isso, parece-me que é mais do que legítimo perguntar se ninguém se indigna com esta situação. É que esta é a prova provada de que a crise, quando chega, não é para todos. E que as "off-shores" são uma forma de promover a desigualdade entre cidadãos do mesmo país, sempre em favor dos mais ricos.
Nicolau Santos
Expresso, 31.03.2008
Ora se esse dinheiro tivesse sido aplicado em Portugal, os cofres do Estado receberiam no mínimo um quinto daquele valor. Por isso, parece-me que é mais do que legítimo perguntar se ninguém se indigna com esta situação. É que esta é a prova provada de que a crise, quando chega, não é para todos. E que as "off-shores" são uma forma de promover a desigualdade entre cidadãos do mesmo país, sempre em favor dos mais ricos.
Nicolau Santos
Expresso, 31.03.2008
1 comentário:
Mais vale assobiar para o ar conforme isto anda por vezes...
Abraço:)
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